segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A QUEDA DO ESTADO NOVO

   A  Entrada do Brasil na Segunda Gerra, a partir de 1942, criou uma contradição para o Estado Novo, poís, externamente, o país apoiava as democracias na luta contra o fascismo, e internamente, mantinha um regime ditatorial. Além disso, por essa época, tinha início a derrocada do totalitarismo nazi-fascista. A Conjutura era favorável ás manifestações de oposição contra o autoritarismo.
   Em    outubro de 1943, membros das elites de Minas Gerais divulgaram o Manifesto dos Mineiros, no qual pediam a volta da normalidade democrática ao Brasil. Reivindicação semelhante foi feita pelo Primeiro Congresso Brasileiro de Escritores, realizado em São Paulo, no começo de 1945.
  Embora   Em  resposta a essas pressões, em fevereiro de 1945 Vargas publicou um decreto determinando um prazo de noventa dias para a convocação de eleições presidenciais e para uma Assembléia Constituinte; em abril, concedeu anistia aos presos e perseguidos políticos. Nesse momento, Luís Carlos Prestes saiu da cadeia, onde estava desde março de 1936.
  Embora   tivesse convocado eleições presidenciais, Vargas não se mostrava propenso a abandonar o poder. Com seu conhecimento, teve início então uma campanha popular com manifestação de apoio á proposta "Constituinte com Getúlio". Os promotores dessa campanha eram o PTB e alguns lideranças sindicais, com o apoio dos comunistas. Como os manifestantes gritavam em coro pelas ruas o slogan "queremos Getúlio", o movimento tormou-se conhecido como queremismo.
   Mas  o queremismo não seria suficiente para assegurar a pernanência de Vargas no poder. Desconfiados de seus planos, os generais Góis Monteiro e Eurico Gaspar Dutra, recém-convertido á democracia, depuseram o ditador no dia 29 de outubro de 1945. Era o fim do Estado Novo.

   

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