quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O GOVERNO JUSCELINO KUBITSCHEK

    Em 1995, Juscelino Kubitchek, foi eleito presidente do Brasil, JK havia prometido em sua campanha uma gestão desenvolmentista, sob o slogan " cinquenta anos em cinco".
    Apesar da vitória de JK, ninguém sabia ao certo se ele assumiria o poder. Em novembro de 1954, Café filho adoeceu e foi obrigado a renuciar, ficando em seu lugar o presidente da Câmara, deputado Carlos Luz. Militares da Marinha e do Exército, descontentes com o resultado das eleições, não mediram esforços para armar um golpe e impedir a posse de JK. Acabaram frustado. Percebendo a situação, o general Teixeira Lott destituiu o presidente em exercício, favorável ao golpe e entregou o poder ao presidente do Senado, Nereu Ramos. Isso garantiu, em janeiro de 1956, a posse do presidente eleito.
    No início de seu governo, JK lançou o plano de Metas, que deixou clara a prioridade de sua política: o desenvolvimento dos setores de energia, transporte e indústrias de base. As áreas de educação e agricultura ficaram relegadas a segunda plano, e a saúde foi completamente ignorada.
    O    Plano de Metas acelerou o crescimento da economia, pricipalmente do setor industrial, cuja produção cresceu em 80%.
    A    instalação da indústria automobilística no país foi, sem dúvida, um passo importante do governo JK. E só se tornou possivél porque o governo ofereceu grandes vantagens aos investidores estrangeiros, como facilidade na importação de máquinas e na obtenção de crédito, além do direito de remeter parte significativa dos lucros a suas matrizes no exterior. 
    Outro símbolo do governo JK é a capital do país Brasília. A nova cidade, segundo o presidente, era um instrumento necessário á integração territorial e á ocupação do interior do Brasil.
    O projeto de JK rapidamente ganhou força e foi aprovado pelo Congresso Nacional. O governo construiu Brasília em ritmo acelerado, com projetos do arquiteto Oscar Niemeyer e do urbanista Lúcio Costa. Em 21 de abril de 1960, a cidade foi inaugurada.
   È   inegável que a política de JK deu grande impulso ao desenvolvimento econômico do país. Mas, ao mesmo tempo, seu governo foi responsável pelo agravamento de antigos problemas, como desigualdades sociais, as diferenças regionais e a defasagem entre setores arcaicos e modernos da economia.
    Apesar de todos os problemas, no final de seu governo, em 1960, JK gozava de grande prestígio popular.

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