quarta-feira, 27 de março de 2013

DIRIGENTES JACOBINOS - SAINT - JUST

  Acompanhou Robespierre até o fim. Tornou-se deputado com apenas 25 anos, o mais jovem da Convenção.
   Famoso pelas acusações no julgamento do rei Luíz XVI, ganhou grande fama defendendo medidas populares. No meio da guerra contra os invasores, ele escreveu a segunite ordem: " Existem milhares de soldados patriotas combatendo descalços. Ide a estransburgo e descalçai todos os aristocrtasa para que , amanhâ de manhã, não haja nenhum soldado sem equipamento " .

DIRIGENTES JACOBINOS - ROBISPIERRE

   Foi o principal líder jacobino. Famoso pela firmeza, tinha o apelido de O Incorruptível. Quando se tornou o homem mais poderoso da França, continuou morando na mesma casa, comendo as mesmas refeições moderadas, vestindo a mesma roupa. Implacável com os inimigos políticos ( enviou centenas à guilhotina ), defensor dos direitos dos pobres, das mulheres e dos judeus. Não tolerava nenhuma oposição política, pois considerava que ela só servia para atrapalhar " o verdadeiro rumo da revolução ".
  Essas  intolerância com a oposição acabaria destruindo os jacobinos e também muitas outras revuluções.

DIRIGENTES JACOBINOS - DANTON

  Era um brilhante orador, capaz de empolgar as massas. Ajudou a criar o Comitê de Salvação Pública. Depois, propôs o abramdamento do Terror na revolução Francesa.
  Robespierre dizia que sua moderação era prejudicial à revolução. Acusou-o de corrupção e levou-o à guilhotina. Foram conflitos como esse que acabaram destruindo a Montanha.

sábado, 23 de março de 2013

MARAT

  Era médico e jornalista. No seu jornal, O Amigo do Povo, estimulou as ações revilucionárias dos sans-colotte.
   Quando um arrogante nobre e general austríaco ameaçou castigar os franceses caso fizessem alguma coisa ao rei Luíz XVI, Marat fez uma grande campanha exigindo o julgamento e execução do antigo monarca.
   Foi uma jovem girondina que assassinou Marat, quando ele estava na banheira. Seu enterro foi acompanhado por dezenas de milhares de pessoas em Paris. 

AS LEIS COLONIAIS NAS TREZE COLÔNIAS

  A Lei do Açúcar ( 1764 ) procurava evitar que os colonos comprassem melaço ( pra fazer rum ) contrabandeado das Antilhas francesas e holandesas.
  A Lei do Selo ( 1765 ) obrigava a selar todos os papéis que circulassem na colônia. O problema estava no fato de que o selo era vendido pelo governo britânico. Estava selada a exploração.
  Atos Townshed ( 1767 ) estabeleciam uma série de impostos alfandegários sobre as expoportações. Se eles fossem obedecidos, o comércio triangular estaria praticamente extinto.
  Lei do Chá ( 1773 ) obrigava a colônia a comprar chá da Companhia das Índias Orientais, na qual muitos parlamentares tinham investimentos. Estava proibido comprar chá diretamente da Índia. Esta lei causava uma preocupação: e se o governo da metrópole fizesse o mesmo com outros produtos?
  Ato de Quebec ( 1774 ) proibia os colonos de explorar terras mais a Oeste. Eles eram obrigados a se conformar com o que já tinham, algo bem contrário aos sentimentos do povo da nação que estava surgindo.   

RIO DE JANEIRO TORNA-SE CAPITAL

  O Rio de Janeiro tornou-se capital da Colônia em 1763. É que por ali entravam e saíam o ouro e as mercadorias das Minas Gerais. O centro administrativo tinha de ser no Sudeste, por causa da mineração e das atividades econômicas paralelas.
  O Rio de Janeiro era um dos melhores lugares para controlar as exportações porque tinha o principal porto, ponta de funil pelo qual era escoado o ouro das minas. Havia também, outro motivo: o interesse de Portugal em garantir a expansão da colonização no sul contra os espanhóis. Os cariocas do século VXIII viviam numa cidade que cresccia com o comércio e a navegação. Pelo seu porto entravam mercadorias portuguesas e de outras regiões da Colônia. Dali também se exportavam açúcar, anil, azeite de baleia, couro etc.
   

quarta-feira, 20 de março de 2013

A MAÇONARIA

  Seus membros acreditam que ela foi criada pelos constrotores do templo de Salomão e continuada pelos arquitetos de catedrais medievais. daí os símbolos da profissão: colher de pedreiro, o compasso, o triângulo, a pirâmide.
  A maçonaria moderna surgiu na Inglaterra no século XVIII e espalhou-se pela Europa. A proposta era a ajudar o outro. A maçonaria não seguia nenhuma religião específica, embora as lojas maçônicas ( locais de reuniões ) realizasssem rituais místicos.
  Os livre-pedreiros ( Maçons ) aderiram aos ideais iluninistass e ajudaram a divulgá-los pela Europa e pelas Américas ( onde a maçonaria chegou ainda no século XVIII ). Por isso, foram perseguidos por muitos governos. 

terça-feira, 19 de março de 2013

PINEL


  Na europa, os loucos eram tratados como bichos. Nos asilos, andavam nus, acorrentados, comendo restos no chão, dormindo ao lado das fezes. Até que o médico francêes Phillipe Pinel ( 1745 - 1826 ) conseguiu mostar que estavam doentes e mereciam viver num ambiente saudável. O hospício deveria ser um centro de tratamento e não uma câmara de torturas.
  Os revolucionários franceses, interessados em mudar tudo, deram a Pinel a direção de um hospício.

ROCOCÓ


  O estilo rococó tem muito a ver com aquela aristocracia ( nobreza) que vivia despreocupada, curtindo seu luxo eternos, parecendo imagir que seus privilégios seriam eternos. Muitas pessoas confudem o barroco com o rococó, porque os dois estilos abusam dos ornamentos. Mas o rococó não é um  estilo tenso e pesado, cheio de movimento e contradição como o barroco.
  O rococó é tranquilo, gracioso, refinado, elegante como a nobreza do século XVIII. Era uma arte para causar prazer sem excessos. O rococó é leve, delicado. Curiosamente o rococó tem a ver com as Luzes do século XVIII. Por exemplo, no gosto pela simplicidade, pelas cenas cheias de luminosidade e cores suaves, pelos temas da natureza e dos pastores que lembram o " homem é bom por natureza ".

A ENCICLOPÉDIA QUE ILUMINAVA

  Na França a partir de 1751, o matemático D' Alembert e o filosófo Diderot dirigiam a publicaçaõ da famosa enciclopédia. Mais de 300 pessoas colaboraram escrevendo artigos especializados. Por causa dela os iluministas também foram chamados Enciclopedistas.
  A Enciclopédia abordava todos os assuntos e divulgava as idéias filofóficas e políticas da ilustração. Continha páginas que descreviam com detalhes as descobertas científicas, máquinas modernas, funcionamento de manufaturas, técnicas de artesanato, ferramantas, etc. Nunca a cncia, a tecnologia e os ofícios "mecânicos" haviam sido tratado com tanto respeito. Para os iluministas, através da ciência a da tecnologia, a razão se torna o instrumento para criar o progresso material, para compreender e mudar o mundo.
  Em várias ocasiões a Enciclopédia foi censurada por causa das opiniões filosóficas e políticas. Alguns de seus aotores passaram temporadas na prisão da Bastilha.

segunda-feira, 18 de março de 2013

ILUMINISMO - INFLUÊNCIA INGLESA


  A Inglaterra era a exceção. No século XVIII, intelectuais francesees visitaram Londres, por curiosidade ou para fugir da perseguição do rei. Voltavam maravilhados com o país onde ninguém era preso por causa das opiniões políticas, cargos públicos estavam abertos a todos que tivessem qualidades ( e não apenas para nobres), o rei só podia cobrar impostos com a autorização do parlamento.
  A Filosofia de John Loche foi admirada pelas idéias liberais ( o governo existe para proteger os direitos dos cidadões, que têm o direito de se rebelar contra a opresssão) e porquer mostrava que o ser humano é o resultado do que experimentou desde que nasceu - o que levou os iluministas a concluir que o ser humano é o resultado da educação que recebeu, da sociedade em que vive.

CATÓLICOS E PROTESTANTES NA IRLANDA

  Cromwelr ocupou a Irlanda em 1649. tomou as terras dos católicos irlandeses e as entregou aos protestantes ingleses, gerando um conflito que mistura religião e nacionalismo e que dura até hoje. Os milantes do IRA ( Exército republicano Irlandês) são um grupo de guerrilheiros que luta para expulsar as tropas inglesas da Irlanda do Norte e depois uni-la ao resto da Irlanda, que já é independente ( a Irlanda do Norte é um pedaço da ilha da Irlanda que está subordinada aos ingleses. Faz parte do chamado United Kingdom - reino Unido). O conflito católicos versus protestantes na Irlanda do Norte também pode ser visto como o conflito entre nacionalistas irlandeses  e forças políticas comprometidas com o governo de Londres.

O PARLAMENTO SEM PODER

  O parlamento era uma assembléia de representantes das classes abastadas. surgiu na Idade Média, quando o rei joão sem terra assinou a Magna Carta ( 1215), que estabelecia que o rei da Inglaterra  deveria respeitar o direito dos nobres. Pouco depois, os reis ingleses iniciaram a tradição que já existia na França, de pedir conselhos ao parlamento.
  O parlamento era uma assembléia de representantes dos nobres, da igreja e das cidades livres. depois da formação do Estado absolutista, o parlamento não teve capacidade nenhuma de limitar o poder real. Virou uma assembléia meramente consultiva. Mas no tempo da dinastia Stuart, os deputados da burguesia e da gentry passaram a utilizar o parlamento para denunciar os abusos do rei. Denunciavam a opressão política e exigiam o fim dos impostos pesados e do excesso de poder do rei. O desentendimento total levaria á rebelião contra o rei e à guerrra civil.

terça-feira, 12 de março de 2013

A OCUPAÇÃO DO NORDESTE

  As exportaçõe de açúcar levaram à fundação de várias cidades nordestinas. As mais destacadas eram portos no Oceano Atlântico. No Maranhão, a cidade de São Luís foi fundada em 1612, pelos franceses que viveram na região até 1615. O objetivo da França Equinocial era utilizá-la como base para navios que atacavam os galeões espanhóis. Os franceses acabaram expulsos, mas a capital pernameceu com o nome do rei.
  Na época em que invadiram o Brasil (1630-1654), os holandeses construíram um forte no litoral do Ceará e o forte recebeu o nome de Fortaleza de Nosssa Senhora da Assunção. Foi em torno dela que surgiu o povoado de Fortaleza. A cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, nasceu a partir da construção do forte dos Reis Magos (1598), feito especilamente para apoiar o massacre dos índios potiguares.
  A cidade de João Pessoa só recebeu este nome em 1930. Antes se chamava cidade da Paraíba. E no momento da fundação (1585), era chamada de Nosssa Senhora das Neves.

CULTURA BRASILEIRA NOS SÉCULOS XVI E XVII


  Nos séculos XVI e XVII a cultura brasileira colonial ainda estava se formando. Somente no século XVIII ela assumiria uma expressão plenamente autônoma. Os primeiros escritores, no século XVI, limitava-se a fazer relatos de viagens ao Novo Mundo (Pedro Gândavo) ou poesias religiosas ( padre Anchieta).
  No século XVII, o estilo barroco consagrou Gregório de Matos (1623-1696), que viveu em salvador. suas poesias eram um vatapá de fervor religioso, lírica amorosa e até picante, sátira aos governantes (daí o apelido de "Boca do inverno"). O padre Antônio Vieira (1608-1697( escreveu famosos Sermões cheios de raciocíos entrelaçados como labirinto, misturados de fervor religiosso, contadição tipicamente barroca. Ele foi um homem com brilhante participação pública. Conselheiro do rei de Portugal, desafiou a Inquisição ao sugerir que o Estado fizesse aliança com mercadores judeus. Combateu a escravidão indígina, mas foi condescente com a escravidão africana.

A EXPEDIÇÃO DE RAPOSO TAVARES

  A incrível mas real expedição bandeirante: mil e duzentos homens partiram de São Paulo em 1648, rumo ao desconhecido e às glórias do ouro e das predas preciosas. Atravessaram a pé milhares de quilômetros de selva fechada, correndo o risco dos ataques de bichos e índios. Alcançaram o Paraguai. De lá, ainda a pé ou de canoa, foram ao Peru e ao começo do rio amazonas, que atravessaram até alcançar o oceano. Quando voltaram, três anos depois, não passavam de um punhado de 58 homans esfarrapados.
  O comandante dessa expedição foi  Raposo Tavares , foi também um terrível caçador de índios. Era dono de uma fazenda em Quitaúna (SP), verdadeiro curral de escravos índios á venda. Foi ele quem comandou a destruição de diversas missões jesuíticas com os índios guaranis no sul do Brasil em 1628.

sexta-feira, 8 de março de 2013

JUDEUS NO RECIFE


  Na Holanda protestante do século XVII havia maior tolerância religiosa do que em outros países europeus. Muitos judeus portugueses tinham ido para lá, fugidos da Inquisição. Vários deles ocupavam lugar de destaque, inclusive um dos principais filósofos de toda a história, Baruch Espinoza ( 1632 - !677), de família de judeus portugueses. Os primeiros judeus chegaram em Pernambuco em 1635, durante o governo de Nassau. dedicavam-se ao comércio e tinham importante participação nas exportaçõees de açúcar do Brasil para a Holanda e Alemanha. Fundaram a primeira sinagoga das Américas. Levantaram mais de trezentos prédios, e o judeu Baltazar da Fonseca fez a primeira ponte de recife.
  Depois da saída dos holandeses, a maioria dos judeus foi emboram, para não cair nas garras da Inquisição portuguesa. Alguns foram para as Treze Colônias, onde fundaram a futura cidade de Nova York.

RELIGIÃO DOS NAGÔS

  Para a religião dos nagôs, existe uma força suprema no universo, que gerou todas as coisas: Olurum. abaixo dela, existem as forças da natureza, os orixás. Todas essas forças e tudo que existe são dotadas de algo que dá vida a tudo e que é chamada de axé. essa propriedade vital do axé pode ser transmitida para as coisas e para as pessoas. Os orixás masculinos são chamados de oxalás, e os femininos são as aibás, ou seja, as rainhas. No Brasil, os orixás mais conhecidos são: Exu ( que uni as forças da natureza:: os vivos, os espíritos dos mortos e os orixás), Ogum, Oxóssi, Omolu, Xangô, Iansã, Iemanjá (a janaína, rainha do mar) e Obá.
  Todas as pessoas tem uma origem divina, e estão ligadas a um dos orixás.

segunda-feira, 4 de março de 2013

NASSAU E SUA ADMINISTRAÇÃO NO BRASIL HOLANDÊS


   O alemão Johann Moritz Von Nassau-Siegen ( 1604-1679) foi uma importante personalidade, tendo ocupado cargos como militar e governante na Alemanha e na Holanda. Sua administração do Brasil holandês foi considerada muito competente. Ele ordenou a grande reforma urbana de Recife, onde construiu canais, pontes, jardins, centros de estudos, diques. trouxe para cá importantes cientistas e artistas.
  Botânicos estudaram as plantas e zoólogos pesquizaram os animais. Astrônomos montaram um telescópio ( os instrumentos óticos dos holandeses eram os melhorees do mundo) e observaram as estrelas e os planetas. Granças a artistas como Franz Post e Eckhout, nós podemos ter uma idéia de como era o Brasil holandês.

QUEM BANCAVA O AÇÚCAR NO BRASIL COLONIAL?


  Instalar um engenho exigia um alto investimento. Era preciso pedir emprestado a um banqueiro.
  No século XVI, os principais financiadores do açúcar brasileiro eram genoveses ( italianos ). No século XVII, como mostrou o historiador pernambucano Evaldo Cabral Mello, graças à ação de judeus portugueses refugiados na Holanda, o financiamento passou a ser feito por banqueiros de Amsterdã. Mas no século XVIII, tudo indica que, o grosso do financiamento passou a feito por grandes comerciantes daqui mesmo ( geralmente traficantes de escravos) e até pelas ordens religiosas ( os franciscanos, por exemplo, emprestavam a juros nada doces).

À MESA NO BRASIL COLONIAL

  Os ricos comerciantes e fazendeiros eram os que mais se alegravam na hora do almoço. Abriam o apetite com uma sopa de legumes e de toucinho. depois, devoravam um cozido como linguiça, carnes e legumes. Ou então, frango assado, arroz e legumes. Às vezes, peixe ou costeletas de porcos. Para atenuar o ardor da pimenta, bebiam muita água e chupavam laranja. De sobremesa, arroz-doce, fruta re queijos. Um pequeno comerciante tinha uma refeição mais modesta: feijão, arroz, mandioca, carne-seca.
 Os  escravos muitas vezes só comiam bananass e farinha misturadas com caldo de laranja. Carne-seca mesmo só no final de semana.