O plano Real assegurou, mais uma vez, a vitória de FHC no primeiro turno da disputa presidencial, realizada em outubro de 1998, com 53% dos votos válidos, contra 31,7% dados a Luiz Inácio Lula da Silva.
FHC já não contava, no fim dos anos 1990, com o mesmo apoio da população, descontente com a recessão e o desemprego que, em março de 1999, chegou a 20% na região metropolitana de São Paulo, a mais industrializada do país.
Durante oito anos de governo FHC procurou, primeiro, adotar uma política econômica para controlar a inflação e , depois, colocou como prioridade o alcance do equilíbrio orçamentário (receita e despesa). Exigido pelo FMI, o equilíbrio orçamentário era considerado á condição elementar para a estabilidade econômica. Estado e municípios também tiveram de se enquadrar nesse objetivo por força da Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada em maio de 2000 pelo Congresso Nacional.
O desemprego e a violência urbana cresceram, sobretudo nas grandes cidades, e o salário mínimo continuou absolutamente insuficiente para o sustento de uma família.
Além das crises externas, em 2001 o país teve de enfrentar séria crise no setor elétrico, causada por uma combinação de escassez de chuva, falta de investimento e falhas no processo de privatização do setor. Na busca por uma solução, o governo impôs á população e ás empresas um plano de racionamento de energia conhecido como "apagão".
O desaquecimento da economia provocou o aumento do desemprego que , em 2002, chegava a 10,5% da PEA (População Economicamente Ativa).
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