Apoiado por uma aliança entre seu grupo político, o PSDB, e o PFL, FHC venceu as eleições no primeiro turno, com 54,3% dos votos válidos. Lula, candidatto do PT, ficou em segundo lugar, com 27% dos votos válidos.
Empossado em 1° de janeiro de 1995, FHC, retormou o programa de privatizações, promovendo a venda de grandes empresas estatais, como a Companhia Siderúrgica Nacional de Volta Redenda e a Companhia Vale do Rio Doce, e do sistema de telefonia. Durante seu governo, FHC daria prioridade á abertura da economia, buscando integrá-la ao mercado mundial, e á promoção de reformas na estrutura do Estado.
A abertura da economia implicou a redução de tarifas de importação, levando á entrada de muitos produtos estrangeiros no mercado nacional. Como resultado, muitas empresas brasileiras, incapazes de enfrentar a concorrência estrangeira, foram á falência ou acabaram sendo compradas por grupos japoneses, norte-americanos ou europeus. Outras, para reduzir custos, tiveram de demitir parte de seus funcionários.
Essa política estimulava as empresas brasileiras a serem mais competitivas no mercado mundial. As consequências sociais foram imediatas, porém, foram extremamente negativas, já que aumentou o desemprego em todo o país. Assim, durante os anos Collor e os primeiros anos da era FHC, o número de desempregados no Brasil tripicou, passando de 1,6 milhão para 5 milhões, entre 1989 e 1996. Em 1998 esse contingente chegaria a 6 milhões de pessoas, cerca de 7,7% da população ecomicamente ativa no Brasil.
Apesar desse quadro recessivo provocado pela política econômica do governo, em 1997 FHC obteve do congresso Nacional aprovação para uma emenda constitucional que garantia a reeleição do presidente da República e de outros ocupantes de cargos executivos em eleições sucessivas.
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