O mandato de Vargas deveria terminar no começo de 1938, quando haveira novas eleicões presidencias. No decorrer de 1937, surgiram três candidatos á disputa; Armando sales Oliveira, ex-governador de São Paulo: José Américo de Almeida, apoiado por Vargas: e Plínio Salgado.
Embora simulasse apoio a José Américo, Vargas pretendia na verdade continuar no poder. Para isso, contava com o apoio do alto-comando militar, do qual faziam parte os generais Eurico Gaspar Dutra e Góis Monteiro. Em setembro de 1937, os aliados de Vargas anuciaram a descoberta de um plano terrorista atribuído aos comunistas. Conhecido como Plano Cohen , o documento previa a eclosão de uma revolução comunista seguida do assassinato de centenas de pessoas. O plano era falso, mas se transformou no pretexto de que Vargas precisava para dar o golpe de Estado que instituiu o Estado Novo, em 10 de novembro de 1937.
No mesmo dia em que anunciou a implatação do novo regime, Vargas comunicou também que o país passava a ter outra Constituição. Inspirada nas constituições fascistas da Itália e da Polônia, a Carta de 1937 suprimiu o que restava da autonomia dos estados e substituia a democracia representativa por um sistema de governo autoritário e centralizado. Os partidos foram extintos e a imprensa passou a sofrer censura. Entretanto, a legislação trabalhistas foi mantida.
No âmbito econômico, as principais características do Estado Novo foram o impulso á industrialização, o nacionalismo, o protecionismo e a intertervenção do Estado.
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