domingo, 4 de setembro de 2011

O TRATADO DE TORDESILHAS

             Para estabelecer os domínios no Atlântico foi necessário uma longa batalha diplomática entre Espanha e Portugal.
              Pouco depois da volta de Colombo, o papa expediu, em maio de 1493, a bula inter Coetera, que reconhecia ao reino de Castela o domínio sobre todas as terras que se encontrasse a oeste de um meridiano localizado a 100 léguas a oste das ilhas de Açores e Cabo Verde.
              Portugal, sentindo-se prejudicado, não aceitou a bula papal e exigiu uma negociação direta. O resultado foi o Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494, em que os reinos ibéricos estabeleceram uma divisão do mundo.
              Segundo o tratado, terras e mares encontrados ou por encontrar( desde que não pertencetes a nenhum rei cristão) seriam divididos entre Espanha e Portugal. O meridiano que passa a 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde foi tomada como linha divisória. As terras localizadas a leste pertenceriam a Portugal. As restantes seriam da Espanha.
               Para os Portugueses, o tratado era  altamente positivo, pois lhes assegurava a posse do litoral atlântico da África, região que já  vinha explorando. A Espanha acabaria impondo seu domínio sobre grande parte do continente americano e sobre os povos que o habitavam. Com os metais preciosos encontrados no novo continente, tornar-se-ia a nação mais rica da Europa. Por isso, na história espanhola, o século XVI ficou conhecido como o século de ouro.

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