segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O ESCRAVO AFRICANO

          Não foi difício para os portugueses fazer uso do trabalhor  africano em larga escala. Afinal, desde 1443 eles já traficavam seres humanos da África para as ilhas do Atlântico e para a e Europa.
           Os escravos eram originários de várias partes da África, pertenciam a divessas etnias, com formas de organização social e manifestações cultural diferentes. Algumas apresentavam "notável progresso na agropecuária e no artesanato, pricipalmente no trabalho com metais, especialidade em  que sob alguns aspectos  se achavam mais adiantados do que os europeus da época",
           Sabe-se que a escravidão já existia n África antes da chegada dos europeus, embora tivesse um significado diferente nas sociedades locais: só a guerra levava um povo a escravizar outro. A exploração européias provocou completa mudança nesse quadro. Alguns africanos passaram a se especializar na captura de prisioneiros e se fortaleceram recorrendo á guerra e á venda dos captrados aos traficantes. Exemplo disso foi a fundação do Estado de Daomé, no século XVII, para movimentar o comércio de escravos.


                                          O    TRÁFICO    NEGREIRO

            Num  primeiro momento, o comércio de africanos era feito por meio de escambo nas feitorias construídas em certos pontos do litoral da África. No entanto, com o início da colonização da Ámerica, no decorrer do século XVI, o tráfico se tornou mais coplexo e passou a mobilizar chefes locais, que trocavam seus prisioneiros de guerra por mercadorias, como a aguadente e o fumo produzido na América. Uma vez comprados, os escravo eram embarcados em navios - os chamados navios negreiros ou tumbeiros- e enviados ao continente americano.
             As condições da viagem transoceânica justificavam o nome de tumbeiro (de tumba ou túmulo) dado aos barcos. Comprimido em grande número nos porões das embarcações entre 100 e 400 pessoas, os esvravos viajavam quase nus, sufocados pela falta de ar e torturados pela fome e pela sede.
             A tortura era lenta e prolongada: saindo, por exemplo, de Angola, o navio levava em média 35 dias para chegar a Pernambuco e 40 para alcançar a Bahia. Muitos escravos-calcula-se que cerca de 15% do total-morriam durante a travessia do Atlântico.

           

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