quinta-feira, 15 de setembro de 2011

MAURÍCIO DE NASSAU

       Concluída a ocupação da maior parte da região nordeste da colônia portguesa em 1637, a Companhia  das Índias Ocidentais, enviou para governá-la o conde João Maurício de Nassau. Militar de carreira, de formação calvinista, Nassau trouxe para a região artistas como Frans Post e Albert Echout, e homens da ciência, como o médico e astrônomo Jorge Marcgrav, entre outros. Urbanizou o Recife (chamada então de cidade maurícia) e providenciou a construção de pontes e de obras sanitárias. Dotou a cidade também de um jardim botântico, de um jardim zoológico e de um observatório astronômico. Enfim, transformou o antigo povoado em sede de seu governo. Apaziguou os ânimos dos senhores de engenho e praticou uma política de tolerância religiosa, permitindo a liberdade de culto a católicos e judeus. Por tudo isso, Nassau conquistou a simpatia da população e da elite de senhores de engenho, que voltaram a produzir açúcar, agora para os holandeses.
         Ao mesmo tempo, Nassau conseguiu conquistar o Ceará e o Maranhão, estendendo o domínio holandês a metade das capitanias da colônia portuguesa. Em 1637, enviou á Africa uma expedição que ocupou o Castelo da Mina, importante entreposto português de escravos. quatro ano depois, em 1641, outra expedição conquistaria
Angola, passando a dominar o tráfico negreiro, principal fornecedor de mão-de-obra para a produção do açúcar.
         Apesar de todos os feitos de Nassau, a WIC (Companhia das Índias Ocidenais), não concordava com sua política de conciliciação entre holandeses e luso-brasileiros. Além disso, o conde opunha-se á pretensão da WIC de reduzir suas tropas de ocupução no nordeste da colônia. Essas divergências acabaram levando ao afastamento de Nassau, que volto á Holanda.

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