sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O GOVERNO - GERAL

                       Como as capitanias não haviam cumprido o papel que a coroa portuguesa desejava, voltava-se ao problema inicial: a necessidade de ocupar e defender a terra e fazê-la dar lucro. Com esse objetivo, a coroa criou, em 1548, o cargo de governador-geral. Era uma espécie de representante do rei na colônia, colocado acima dos donatários, e sua ação estava regulamentada por um regimento. A sede do Governo-Geral foi estabelecida em 1549, na capitania da Bahia, comprada aos donatários.
                        O governador-geral era auxiliado por um provedor-mor, responsável pelas finanças e pela cobrança dos impostos; por um capitão-mor, encarregado da defesa do território contra tentativa de invasão; e por um ouvidor-mor, cuja atribuição consistia em aplicar a justiça.

                                            OS    PRIMEIROS    GOVENADORES    -     GERAIS


TOMÉ DE SOUSA- sua administração teve início em 1549 deu significado impulso á ação colonizadora. O governador-geral desembarcou em território brasileiro acompanhado de mais de mil pessoas, entre funcionários civis e militares, missionários e colonos.
                      Distribuiu   terras e implementou a pecuária e a lavoura açucareira na região da Bahia. Mandou vir escravos africanos, que começaram  a chegar por aqui já no segundo ano de seu governo. Para capital da colônia, ergueu Salvador, que recebeu foros de cidade. Visitou outras capitanias, mas não conseguiu entrar em Pernambuco, poque o donatário, Duarte Coelho, não aceitou a presença de outra autoridade  em seus domínios.
                      Com Tomé de Sousa vieram os primeiros jesuítas que, chefiados por Manuel da Nóbrega, iriam se dedicar á catequese dos índios e ao ensino na côlonia. Em 1551, instituiu-se o primeiro bispado do Brasil, e dom Pero Fernandes Sardinha foi nomeado bispo. Era um passo importante para consolidar e unir os poderes políticos e religioso na estrutura adminstrativa da colônia portuguesa.

DUARTE DA COSTA- assumiu a administração em 1553. Seu governo foi prejudicado pelos conflitos que colocaram jesuítas, bispo, colonos e o próprio governador  uns contra os outros. Os jesuítas, querendo impedir a escravização dos índios, entraram em choque com os colonos. Por sua vez, dom Pero Fernandes Sardinha criticava a tolerância dos jesuítas em relação aos costumes indíginas (a nudez) e também censurava os hábitos desregrados dos colonos.
                       A censura do bispo atingiu o filho do própio governador, dando início a uma crise que teve repercussão até em Portugal. Chamado a Liboa, o religioso seguiu num barco que acabou naufragando; ele se salvou, mas foi capturado e devorado pelos índios Caetés.
                      Ainda no seu governo, o Rio de Janeiro foi invadido peos franceses, que aí se estabeleceram em 1555, fundando um núcleo de povoamento, ao qual deram o nome de França Antártica.

MEM DE SÁ- ficou no poder de 1558 a 1572. Impulsionou a colonização, restabelecendo e consolidando a autoridade  real na colônia. Uma de suas primeiras atitudes foi combater os índios caetés, que sofreram uma perseguição implacável. Em 1567, o governador, conseguiu expulsar os franceses da região da baía da Guanabara, onde seu sobrinho Estácio de Sá fundou o povoado de São Sebastião do Rio deJaneiro, no começo de 1565.
                   
  
                        
               

Nenhum comentário:

Postar um comentário