A dissolução da constituinte e a imposiçao de uma Carta constitucional sem consulta á nação desencadearam uma onda de protestos entre as elites e as camadas médias urbanas de diversas províncias. Em Pernambuco, onde ainda não tinham se apagado inteiramente as chamas da insurreição de 1817, a insastifação assumiu a forma de rebelião. No dia 2 de julho de 1824, líderes leberais de diversos setores da sociedade uniram-se para proclamar uma República na região. Entre os revoltosos estavam o frei Joaquim do Amor Divino Rabelo Caneca, que havia participado do levante de 1817, o jornalista Cipriano Barata, participante da Conjuração Baiana de 1798, e membros da aristocracia agrária, como Manuel Carvalho Pais de Andrade. Logo depois, a província obteve o apoio da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará, com os quais constituiu a Confederação do Equador.
Assim como em 1817, a jovem República despertou o entusiasmo da população. Mas também como em 1817, os revolucionários não chegaram a abolir o trabalho escravo e a repressão do governo central logo se fez sentir. Em setembro de 1824, tropas comandandas pelo brigadeiro Francisco de Lima e Silva, com o apoio da esquadra do Almirante inglês Cochrane, sofocaram a insurreição. Vários líderes do movimento foram condenados á morte, entre eles Frei Caneca, o mais popular dos revolucionários.
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