Criado na França por Auguste Comte (1798-1857), o positivismo constituiu uma corrente de pensamento filosófico caracterizado por inabalável confiança nas ciências. De acordo com ele, a humanidade teria atingido, no final do século XIX, seu último estágio de desenvolvimento, no decorrer do qual se afirmaria a industrialização e o conhecimento racional-cientifico. O positivismo teve notável influência no pensamento político brasileiro a partir de 1870. Contrários ao liberalismo, á Monarquia e ao sufrágio universal, os positivistas defendiam a instalação de uma ditadura republicana, que promovesse a educação para todos e incorporasse o proletariado á sociedade.
Atraídos por essas idéias, muitos militares brasileiros abraçaram o positivismo como ideologia e instrumento de ação. Mesmo os que não aderiram a ele, caso de Floriano Peixoto e de Deodoro da Fonseca, sentiram-se seduzidos pela proposta de "ditadura republicana", que caía como uma luva em suas aspirações de estabelecer um governo centralizado e tutelado pelo alto comando militar.
O grande divulgador dessa ideologia entre a jovem oficialidade do Exército foi o tenente-coronel Benjamin Contant, professor da Escola Militar e autor do lema "ordem e progresso", estampado na bandeira da República brasileira.
Atraídos por essas idéias, muitos militares brasileiros abraçaram o positivismo como ideologia e instrumento de ação. Mesmo os que não aderiram a ele, caso de Floriano Peixoto e de Deodoro da Fonseca, sentiram-se seduzidos pela proposta de "ditadura republicana", que caía como uma luva em suas aspirações de estabelecer um governo centralizado e tutelado pelo alto comando militar.
O grande divulgador dessa ideologia entre a jovem oficialidade do Exército foi o tenente-coronel Benjamin Contant, professor da Escola Militar e autor do lema "ordem e progresso", estampado na bandeira da República brasileira.