A palavra filosofia significa "amor" ou "amizade pela sabedoria" ( do grego philo ou philia = amor, amizade; sophia = sabedoria).
Os primeiros filósofos viveram na Jônia, região da Ásia Menor, onde estavam em contato direto com as sociedades orientais, particulamente a do Egito e as da Mesopotâmia. Nessa região, destacou-se o matemático e astrônomo Tales de Mileto. Outros filósofos desse primeiro momento foram Pitágoras, Anaximandro, Heráclito, Parmênides e Demócrito. Nesse período, as principais preocupações diziam respeito á natureza do mundo e ao sentido da vida.
Na segunda metade do século V a C., a atenção dos pensadores deslocou-se para os problemas da vida social e política. Essa nova tendência iniciou-se com uma corrente filosófica denominada sofista. Para eles não havia verdade absoluta; haveria apenas verdades particulares, o mais destacado filósofos dessa corrente foi Protágoras.
Sócrates e Platão foram dois dos principais filósofos do século IV a.C. Sócrates acusava os sofistas de não procurarem o verdadeiro saber. Defendia a existência de verdades válidas universalmente. Foi condenado á morte pelas autoridades de Atenas, sob a acusação de corromper a juventude, violar as Leis e os preceitos da religião. Sócrates nada escreveu, tudo o que se sabe a seu respeito foi transmetido por seus discípulos, dos quais o principal foi Platão.
Platão deixou registros de seu pensamento em obras como O banquete e A República. Fundou a Academia de Atenas e introduziu a concepção idealista, segundo a qual as idéias são essências eternas e imutáveis, exerceu grande influência sobre filósofos posteriores, como Santo Agostinho, teólogo cristão do início da Idade Média.
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