A Fenícia, que corresponde aproximadamente ao Líbano atual, era uma estreita faixa de terra, expremida entre as montanhas e o mar com poucas áreas cultiváveis.
A pobreza do solo para a prática da agricultura fez com que os fenícios se dedicassem inicialmente a atividade como a pesca e a extração de cedro, madeira abundante em florestas do interior dessa região.
A proximidade com a costa marítima e a intensificação gradual das atividades pesqueiras contribuíram para que os fenícios se dedicassem á construção de embarcações e se tornassem hábeis navegadores.
Por mais de 800 anos, entre 1400 e 600 a.C., eles dominaram o comércio no Mediterrâneo, substituindo os cretenses, povo que os precedeu na exploração marítima e comercial.
A Fenícia era composta de diversas cidades autônomas, cada qual com seu próprio governantes e seus magistrados. Chamados sufetes.
Entre as principais cidades fenícias, três exerceram a supremacia política na região: Biblos, Sídon e Tiro.
Sob o domínio de Tiro, a sociedade fenícia alcançou o período de maior poder. Seu porto chegou a ser, entre os séculos XII e VII a.C., o mais importante centro de comércio e de artesanato do Mediterrâneo oriental.
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