segunda-feira, 14 de novembro de 2011

ESPARTA

   Encravada no Peloponeso, Esparta foi erguida pelos dórios, no século IX a.C., numa região chamada Lacônia. Ali, a dominação dória sobre os povos conquistados deu origem a uma rígida organização social, econômica e política.
   Um conjunto de Leis, atribuídas a um lendário legislador chamado Licurgo, garantia o poder a um pequeno grupo de descendentes dos invasores dórios. A sociedade espartana dividia-se em três estratos sociais: os esparciatas, os periecos e os hilotas.
   Os  esparciatas eram descendentes dos conquistadores dórios e constituíam um grupo relativamente pequeno. Tinham a posse das terras mais férteis e reservavam para si as funções de governantes. Dedicavam todo o tempo aos exercícios e as atividades guerreiras, fazendo de Esparta um acampamento militar.
   Os períecos eram descendentes dos aqueus e constituiam um grupo social quatro vezes maior que o dos esparciatas. Embora fossem livres, não tinham direitos políticos. Para manter a posse de terras, tinham de pagar impostos; dedicavam-se ao comércio e ao artesanato.
   Os hilotas descendiam dos messênios, povo dominado pelos dórios. Eram escravos e pertenciam á cidade de Esparta. Obrigados a trabalhar a terra, tinham de entregar grande parte da produção á família esparciata, que controlava a propriedade rural, Viviam em condições miseráveis e estavam expostos a todo tipo de violência.

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