A sociedade egípcia era dividida em camadas sociais entre as quais havia profundas diferenças. Todo o poder estava centralizado nas mãos de faraó, que era considerado um deus. Chamamos essa forma de governo teocracia. O faraó era o grande, o chefe dos exércitos, o juiz. Como soberano absoluto de todo o território, dominava os grupos sociais, organizando e administrando todas as atividades econômicas.
Os sacerdotes constituíam uma categoria poderosa e influente, em razão da importância da religião para os egípcios. Como guardiões dos templos, eles recebiam a administrava as oferendas feitas aos deuses pela população.
Os parentes do faraó e os altos funcionários formavam um espécie de nobreza. Os últimos administravam, em nome do faraó, as quarenta e duas províncias (nomos) unificadas do Egito.
Os escribas, aqueles que aprendiam a lidar com números e a manejar a complicada escrita egípcia, exerciam uma função destacada na sociedade. Após um longo treinamento ao lado dos sacerdote, o escriba podia asceder socialmente e exercer altos cargos religiosos ou administrativos.
Uma parte da população era constituída por artesãos, que trabalhavam, geralmente, nos oficios gerados pela construção de templos e túmulos. Eram, entre outros, tecelões, marceneiros, sapateiros, pedreiros, ferreiros, pintores, escultores, perfumistas, ourives.
A maioria da população era constituída por camponeses, que trabalhavam nas terras pertencentes ao faraó, aos templos e aos nobres. Eles deviam entregar ao senhor da terra parte de sua colheita ou dos animais que criavam. Além disso, deviam trabalhar na construção e manutenção dos canais e dos diques.
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