Em 507 a.C., Clístenes assumiu o comando de Atenas e realizou um vasto programa de reformas, no qual estendeu os direitos de participação política a todos os homens livres nascidos em Atenas: os cidadões. Desse modo, cosolidava-se a democracia ateniense.
A participação política, contudo, era restrita a 10% dos habitantes da cidade. Ficavam excluídos da vida pública, entre outros, estrangeiros residentes em Atenas ( os chamados metecos), escravos e mulheres, ou seja, a maior parte da população.
Apesar desses limites, a democracia ateniense foi a forma de governo que, no mundo antigo, mais direitos políticos estendeu ao indivíduo.
Com as reformas de Clístenes, as funções administrativas ficaram a cargo da Bulé, cujo o número de conselheiros aumentou para quinhentos. Seus integrantes eram sorteados entre os cidadões. Clístene fortaleceu ainda mais a Eclésia, que passou a se reunir uma vez por mês para discutir e votar Leis, além de outros temas de interesse geral dos cidadões . Os assuntos militares ficaram sob responsabilidade dos estrategos.
Atribui-se a Clístenes ainda a instituição do ostracismo, que consistia na suspensao dos direitos políticos e no exílio por dez anos dos cidadões considerados perigosos para o Estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário