A Inglaterra foi o primeiro país a reunir as condições necessárias para o desenvolvimento do sistema fabril. Entre os numerosos aspectos que favoreceram esse processo destaca-se, em primeiro lugar, o controle de vastos mercado consumidor. As grandes navegações, possibilitaram a criação de um mercado mundial em constante espansão. Entre os séculos XVII e XVIII, os ingleses conquistaram a hegemonia desse mercado á medida que suplantaram a concorrência com a Espanha, a Holanda e a França.
Para o pionerismo inglês foi importante a acumulação de capital. Entende-se por capital todos os recursos utilizados com o objetivo de se obter lucro (dinheiro e equipamentos, por exemplo). Os países que mais concentraram capital na Europa, a partir das Grandes Navegações, foram a Inglaterra, a Holanda e a França, todos ligados ao comércio marítimo, ao tráfico negreiro e á exploração colonial. A abundância de capital e a perspectiva de lucros estimulavam a produção e a ampliação dos negócios.
Naquele momento, porém, de nada adiantava o acúmulo de capital se não houvesse disponibilidade de mão-de-obra. Desde o século XVII, existia na Inglaterra um grande contigente de mão-de-obra formado principalmente por camponeses expulsos da terra.
Muitos artesãos, não podendo competir com a produção fabril, transformaram-se também, após muita resistência, em trabalhadores assalariados.
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