domingo, 8 de janeiro de 2012

MAIAS - RELIGIÃO, SOCIEDADE,GOVERNO E AGRICULTURA

   Extremamente religiosos, os maias construíam suas cidades em volta de um núcleo formado por templos, pirâmides e palácios. Nas proximidades desse núcleo, ficavam as casas das pessoas mais ricas.
   Cada  cidade era gerida por um halac, que governava em nome de um dos deuses da religiao maia, constituindo uma teocracia. A sucessão ocorria numa mesma família, com o poder passando de pai para filho segundo o direito de primogenitura. O halac vinic concentrava todos os poderes religiosos, militar e civil.
   Temidos e respeitados, os sacerdotes, por sua vez, desempenhavam funções particularmente importantes: presidiam os cultos e as cerimônias religiosas e dirigiam toda a vida intelectual da sociedade. Entre eles haviam astrônomos, matemáticos, advinhos e administradores.
   A estrutura social se caracterizava pela existência de camadas rigidamente separadas, entre as quais não havia mobilidade social.
   Na esfera mais alta da sociedade, estavam o halac vinic e seus familiares. Logo abaixo, vinha a nobreza, que distribuía entre si os cargos religiosos, administrativos e militares. Também faziam parte desse grupo social os comerciantes de maior prestígio.
  No  plano imediatamente inferior, desempenhando diversas funções na escala social, encontravam-se os guerreiros, funcionários, artistas e artesãos. A seguir, com pouco prestígio social, estavam os camponeses e os demais trabalhadores livres, encarregados de cultivar a terra, erguer construções, prestar serviço militar, pagar imposto e fazer oferendas aos deuses. Por último, vinham os escravos, geralmente prisioneiros de guerra ou pessoas condenadas por roubo. Os maias desenvolveram uma economia diversificada, de base agrícula - o milho era sua principal fonte de subsistência.

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