Uma agitação tomava conta da França. Luíz XVI, temeroso da revolta popular, concentrou tropas ás portas de Paris e de Versalhes. A população, por sua vez, procurava se armar a fim de defender a Assembléia Nacional Constituinte de uma possível agressão.
Em 14 de julho de 1789, uma grande massa popular tomou de assalto a Bastilha, uma fortaleza utilizada como depósito e presídio, em busca de armas e munição. A Bastilha era um símbolo da opressão, pois em seu interior ficavam trancafiados os prisioneiros políticos.
A revolução se espalhou por todo o país. Os sangretos episódios que se seguiram forçaram o rei a retirar as tropas, mostraram a força da população e levaram á formação de um conselho de cidadão para administrar Paris.
As antigas estruturas começaram a ser alteradas pela ação dos revolucionários. Em 4 de agosto de 1789, a Assembléia Nacional Constituinte decidiu abolir os resquícios do feudalismo, privando a nobreza e o clero de muitos privilégios, como o não pagamento de impostos. Inspirada nos ideais iluministas, nesse mesmo ano foi proclamada a Declaração dos Direitos do Homems e do Cidadão.
Em 1791, passou a vigorar a nova Constituição, que transformava a França em monarquia constitucional e a reorganizava, de acordo com a teoria da tríplice divisão dos poderes do Estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário