No campo da astronomia, os maias se destacaram por desenvolver conhecimento precisos e complexos sobre a duração do ano e a trajetoria dos astros. E aplicaram esses dados na criação de dois calendários: um, ritual e sagrado, de 260 dias, dividido em 13 grupos de 20 dias; e outro, solar - para uso da sociedade - , de 365 dias, agrupado em 18 meses de 20 dias, mais um período de 5 dias.
Para fazer suas contas, invetaram um sistema engenhoso de cálculo com base no número 20 e desenvolveram o conceito de valor zero ( na verdade, um símbolo cujo significado era ausência de valor).
No campo da metalurgia, dominaram a técnica de obtenção e manipulação do cobre e do ouro, mas só empregavam esses metais para fins ornamentais.
Dois aspectos chamam a atenção nessa sociedade. Eles não utilizavam nenhum animal de tração ou montaria - por isso os meios de transportes e os trabalhos pesados dependiam da força humana - e desconheciam a roda e o torno, o que restríngia sua ação sobre a natureza. Essa limitação, contudo, não impediu que construíssem uma das mais avançadas sociedades da América pré-colombiana.
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