terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A QUEDA DA MONARQUIA INGLESA

  Em 1603, a morte da rainha Elizabeth I deixou vago o trono da Inglaterra. Na ausência de herdeiros diretos, já que a rainha não tinha filhos, a coroa foi entregue a seu primo, Jaime Stuart, rei da Escócia.
  Tão logo assumiu o trono, Jaime I, como se tornaria conhecido, entrou em rota de colisão com amplos setores da sociedade inglesa. Para começar, quis restaurar o absolutismo, invocando a teoria da origem divina dos reis e perseguindo os puritanos. Ao mesmo tempo, tentou estabelecer novos impostos. Foi o bastante para que sua política provocasse sérias divergências com o parlamento.
   A morte do rei, em 1625, só fez piorar a situação. Seguindo na mesma trilha, o filho e sucessor de Jaime, Carlos I,  tentou impor o anglicanismo aos calvinistas escoceses, dissolveu o parlamento e restaurou antigos impostos. Todas essas medidas, como era de esperar, criaram um clima de guerra entre o rei e o Parlamento.

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