terça-feira, 10 de janeiro de 2012

INCAS - LAVRADORES, PASTORES E ARTESÃOS

  A agricultura, principal atividade econômica, dependia em boa parte dos terraços construídos nas encostas da cordilheira e de um sistema de canais para transportar água de fontes localizadas, muitas vezes, a quilômetros de distância. Os incas cultivavam mais de quarenta espécies vegetais, entre elas, abóbora, vagem, algodão, milho, batata, batata-doce, mandioca, amendoim e abacate.
   A maioria da população era formada por camponeses, agrupados em comunidades chamadas ayllu - a célula básica da sociedade inca.
   Os integrantes do ayllu recebiam lotes de terra em diversas partes do Império, o que tornava possível explorar as diferentes condições de clima e de solo para obter grande variedade de produtos.
  A terra era propiedade do inca, que, por meio dos curacas, a entregava ás famílias para cultivo. Cada casal, ao se constituir, recebia um lote. As terras destinadas ao pastoreio, por sua vez, eram usadas coletivamente. Nelas criavam-se a Alpaca, que fornecia lã, e o Ilhama, utilizado como meio de transporte. A domesticação desses animais fez dos Andes a única regiao da América pré-colobiana onde se praticou o pastoreio. Explorando ao mesmo tempo a agricultura, o pastoreio e o artesanato, as comunidades incas eram praticamente auto-suficiente. É importante lembrar que no Império Inca não se particava o comércio nem havia moedas.

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