terça-feira, 24 de janeiro de 2012

REFORMA POMBALINA

   Como primeiro-ministro, o Marquês de pombal cuidou de toda a administração do Estado português. trabalhou para fortalecer o poder real, racionalizar a administração, libertar Portugal da dependência econômica em relação á Inglaterra e desenvolver a administração colonial.
  Apesar dos problemas, Pombal levou a cabo um ambicioso programa de reformas. Entre outras realizações, seu governo procurou fortalecer o produto nacional em relação a concorrência estrangeira, incrementar o comércio colonial e incetivar o desenvolvimento das manufaturas.
   O ministro fundou também o Banco Real em 1751 e estabeleceu uma nova estrutura para administrar a cobrança dos impostos, centralizada pela Real Fazenda de Lisboa, sob seu controle direto.
   A ação reformadora de Pombal estendeu-se ainda ao âmbito da política e do Estado. Nesse campo, o primeiro-ministro empenhou-se no fortalecimento do absolutismo do rei e no combate a setores e instituições que poderiam enfraquecê-lo. Diminuiu o poder da Igreja, subordinando o Tribunal do Santo Ofício (Inquisição) ao Estado e, em 1759, expulsou os jesuias da metrópole e da colônia, confiscando seus bens, sob a alegação de que a Companhia de Jesus agia como um poder autônomo dentro do Estado português.
   Na esfera da educação, Pombal introduziu importantes mudanças no sistema de ensino do reino e da colônia - que até essa época estava sob a responsabilidade da Igreja -, passando-o ao controle do Estado. A Universidade de Évora, por exemplo, pertencente aos jesuítas, foi extinta, e a Universidade de Coimbra sofreu profunda reforma, sendo totalmente modernizada.

   

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