As raízes do Renascimento podem ser encontradas ainda na Baixa Idade Média, quando, a partir do século XI, o comércio e as cidades voltaram a florecer em diversas regiões da europa.
O crescimento das cidades criava um meio social que favorecia o desenvolvimento de atividades intelectuais e artísticas. Não por coincidência, foram justamente as cidades mais ricas, localizadas no norte da península Itálica, que se tornaram os primeiros e principais centros de difusão do movimento renascentista.
O ressurgimento do comércio permitiu á burguesia acumular riqueza suficiente para financiar as obras de escritores e artistas. Assim, tornou-se comum a figura dos mecenas, indivíduos ricos que, em busca de glória e pretígio, patrocinavam o trabalho de artistas e escritores. Entre os mecenas da península Itálica, destacaram-se a família Sforza - senhora do ducado de Milão -, os Médicis - família de banqueiros que exercia o controle político da República de Florença - e os papas Júlio II e Leão X.
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