quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

ABSOLUTISMO

   O Estado absolutista dominava a tal ponto a vida política da sociedade europeia na Idade Moderna que um rei pôde dizer de si mesmo " O Estado sou eu ". A frase foi atribuída a Luís XIV, conhecido como "rei Sol", que governou a França entre 1661 e 1715.
   Na atmosfera cultural e política da Idade Moderna, as palavras do rei não causaram escândalo nem protestos. Tratava-se simplesmente de uma constentação. Essa visão do poder certamente seria compartilhada por outros monarcas absolutistas da Europa.
  Essa visão encontrava sua legitimidade teórica na obra de diversos pensadores e filósofos. Os mais representativos entre eles foram:
- Jean Bodin (1530-1596), para quem o rei detinha a soberania - isto é, o poder de criar ou revogar as Leis - e no exercício dessa soberania tinha poder supremo sobre os súditos, sem nenhuma limitação, a não ser a lei divina;
-Thomas Hobbes (1588-1779), aotor de Leviatã, no qual desenvolveu a teoria que os seres humanos, em troca de segurança, havia conferido toda a autoridade a um soberano - por isso, o poder do soberano sobre os súditos era absoluto;
- Jacques Bossuet (1627-1704), bispo, autor da obra política tirada da Sagrada Escritura; defendeu a teoria da origem divina do poder real. Segundo essa teoria, o poder do rei era absoluto porque vinha de Deus. Logo, ele devia satisfação de seus atos apenas ao Criador.

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