Mais do que uma doutrina única, o mercantilismo consistiu em uma série de medidas e práticas econômicas adotadas por diversos chefes de Estado. Seu principal objetivo era obter a maior quantidade possível de metais preciosos (ouro e prata) para o Tesouro Nacional - tendência que ficou conhecida como metalismo ou bulionismo. Procurava-se dessa forma fortalecer o Estado diante das outras nações.
O metalismo foi particulamente forte na Espanha, maior potência européia no século XVI, cuja riqueza advinha do ouro extraídos da América.
Para grande parte dos Estados, a melhor forma de reunir riquezas era manter a balança de comércio favorável, ou seja fazer com que o valor das exportações fosse sempre maior do que o das importações. Assim, era melhor vender produtos no mercado internacional do que comprar.
Alguns Estados estimularam a produção manufaturada, iniciando assim uma política que ficou conhecida como industrialismo.
Portugal e Espanha, que dispunham de um vasto império colonial, foram os únicos Estados que não incentivaram o industrialismo. Em contrapartida, praticaram o colonialismo. A posse de colônias, localizadas em regiões de clima tropical, permitia equilibrar a balança comercial apesar de importar produtos de outros países.
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