Outro fator que levou os europeus a realizar as navegações foi a busca de metais preciosos. De fato, a expansão do comércio acarretava uma necessidade crescente desses metais para a cunhagem de moedas. Ora, boa parte do ouro e da prata existentes na Europa era destinada ao pagamento de mercadorias no comércio com o Oriente. Por isso, os dois metais se tornaram escassos no continente, forçando a procura por novas fontes fora da Europa.
Contribuíram também para as conquistas marítimas os avanços efetuados na técnica da navegação em alto-mar e o aprofudamento dos conhecimentos científicos alcançados pelos europeus no século XV.
Entre os progressos técnicos estavam instrumentos como a bússula e o astrolábio, além, é claro, da caravela. Muitos desses equipamentos já eram utilizados por outros povos e foram aperfeiçoados e adptados pelos portugueses á navegação marítima.
Duas outras novidades estavam no campo bélico e foram decisivas para o domínio europeu sobre outros povos: a pólvora e o canhão, trazido do Oriente. De posse da bússola, do astrolábio e da caravela, os europeus puderam ir muito longe com suas expedições marítimas. Os canhões e a pólvora, por sua vez, possibilitaram a conquista de terras de outros continentes.
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