quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A UNIFICAÇÃO ALEMÃ

  Durante as guerras napoleônicas, Bonaparte dissolveu o antigo Império Romano-Germânico e criou, em seu lugar, a Confederação do Reno. Com a derrota do imperador francês, o Congresso de Viena determinou a formação da Confederação Germânica, um aglomerado de 39 Estados divididos entre as lideranças da Prússia e da Áustria ( ou Império Austro-Hungaro).
   Por volta de 1860, a Prússia encontrava-se em pleno processo de industrializaçao. Mas o grupo dominante na região não era formado pela burguesia, e si por grandes latifundiários, os Junkers,, entre os quais o rei Guilherme I escolheria, em 1862, seu primeiro-ministro, Otto Von Bismarck, que  seria o responsável pela unificação alemã.
   Ao assumir o cargo, Bismarck adotou medidas para acelerar o desemvolvimento industrial. Ampliou a malha ferroviária, que passou de 2 mil para 11 mil Km entre 1860 e 1870, e estimulou a siderurgia e a indústria metalúrgica. Ao mesmo tempo, modernizou o exército, pois sabia que a unificação do país passaria necessariamente pela guerra. Políticamente, Bismarck favoreceu a aliança entre a burguesia industrial e a nobreza latifundiária.
  Em  18 de janeiro de 1871, representantes dos Estados germânicos proclamaram em Versalhes, perto de Paris, a criação do Segundo Reich (Segundo Império) alemão, sob a égide de Guilherme I (O primeiro Reich havia sido o Sacro Império Romano-Germânico). Com a humilhação imposta á França, consumou-se, finalmente, a unificação da Alemanha.

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