segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

MOVIMENTO OPERÁRIO - SÉCULO XIX

   As péssimas condições de vida e de trabalho provoram revolta e manifestações de descontentamento dos trabalhadores desde o  começo da Revolução Industrial. Uma delas foi a quebra de máquinas, promovida pelos luditas na Inglaterra, a partir de 1811.
  Mais tarde, quando surgiu o movimento cartista, os operários ingleses perceberam que o caminho para vencer a opressão e a miséria era o da luta política pela conquista de direitos ou o da disputa pelo poder do Estado.
  Na França sa principais forças atuantes entre os trabalhadores franceses eram o socialismo reformista, de Louis Blac, e o sociallismo revolucionário, de Auguste Blanqui.
   Nos  Estados germânicos, por sua vez, foi criada a Liga dos Justos, mais tarde Liga dos Comunistas, que sob a liderança de Karl Marx e Frieddrich Engels, teve importante participação na revolução de 1884.
   Aos poucos, essas lutas politicas e sindicais começaram a dar resultado. Por exemplo, a partir de 1833, na Inglaterra, fixaram-se limites para a jornada de trabalho de monores e de mulheres. Ficou então estabelecido que nenhuma criança com menos de treze anos poderia trabalhar mais do que nove horas por dia. Em 1842, houve outra conquista, as mulheres foram afastadas do trabalho das minas. No entanto, somente em 1874 os homens assistiriam á aprovação da lei da jornada de dez horas diárias. Já na França, a jornada de dez horas seria instituída apenas em 1892.
 

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