quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

RESTAURAÇÃO - EUROPA

   Em 1815, com a derrota definitiva dos exércitos de Napoleão, o Congresso de Viena procurou imprimir um novo rumo aos destinos da Europa, adotando os princípios da restauração e da legitimidade. Conforme o primeiro princípio, era preciso restabelecer o Antigo Regine na França e em outros países. De acordo com o segundo, essa restauração deveria se traduzir no retorno ao trono dos legítimos herdeiros das dinastias governantes no período anterior á Revolução Francesa.
  Ao mesmo tempo, aproveitando o clima claramente reacionário do Congresso, três das mais poderosas monarquias participantes - Rússia, Austria e Prússia - firmaram um tratado pelo qual criaram um instrumento internacional destinado a combater novos movimentos revolucionários na Europa e na América. Esse instrumento denominava-se Santa Aliança.
  Na França, berço da revolução, as decisões do Congresso de Viena promoveram o retorno ao poder da dinastia dos Bourbon, cujo herdeiro assumiu o trono como o nome de Luís XVIII.
  A restauração rapidamente ganhou terreno, alcançando outros países europeus. Na Espanha, Fernando VII, afastado do trono por Napoleão em 1808, voltou ao poder. Na península Itálica, que fora quase inteiramente unificada sob o exército invasor de Napoleão, os antigos soberanos locais reassumiram o  governo.
    

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