A região Norte dos Estados Unidos era, a mais industrializada do país, em contraste com os estados do Sul, predominantemente agrícolas. A principal caracteristica das zonas rurais sulinas consistia na plantation, grandes propriedade monocultora, cuja produção, voltada para a exportação, dependia do trabalho escravo. O sul produzia grande quantidade de algodão, exportado principalmente para a Inglaterra, onde era utilizado na indústria têxtil em franca expansão.
A burguesia do Norte do país fazia restrições aos senhores de terras do Sul. A maior crítica dizia respeito ao trabalho escravo, que acreditavam, deveria ser extinto e gradativamente substituído pelo trabalho assalariado; dessa forma os trabalhadores sulistas poderiam comprar os produtos fabricados no Norte. Além disso, a população do Norte apoiava o protecionismo alfandegário, isto é, o aumento das taxas de importação, para que os produtos nacionais comcorressem no mercado interno em igualdade de condições com os produtos ingleses e de outras procedências.
A aristocracia rural do Sul, interesssada em continuar vendendo seus produtos á Inglaterra e importando os artigos manufaturados de que necessitava, batia de frente com o Norte ao defender o livre-cambismo, ou seja, uma política de liberdade comercial sem taxa protecionistas.
Em meio a esses embates, em 1860 foi eleito presidente o nortista Abraham Lincoln, membro do partido Republicano. Adepto de uma política protecionista e opunha-se á escravidão e a ao espírito autonomista dominante nos estados do Sul. A reação das elites na Carolina do Sul, um dos estados escravistas, foi proclamar sua separação do restante do país. Em seguida, dez outros estados sulistas fizeram o mesmo. Juntos, formaram os Estados Confederados da América.
Em 12 de abril de 1861, tropas confederadas tomaram de assalto o forte Sumter, na Carolina do Sul, três dias depois, Licoln declarou guerra á Confederação. O conflito seria mais tarde considerado a primeira das grandes guerras modernas, com um saldo de 620 mil mortos.
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