Esse clima de exacerbação nacionalista e disputa imperialistas deu origem á formação de doi blocos antagônicos de nações. O primeiro a surgir foi a Tríplice Aliança, que reunia Alemanha, a Austro- Hugria e a Itália. Logo depois, foi formada a Tríplice Entente, aliança militar entre a Inglaterra, a Rússia e a França.
As seis maiores potência da Europa estavam, assim, prontas para a guerra. Faltava apenas um pretexto para niniciar o confronto, e este surgiu no dia 28 de junho de 1914, quando um estudante sérvio assassinou a tiros o herdeiro do trono austríaco, o arquiduque Francisco Ferdinando, e sua esposa, na capital da Bósnia, Sarajevo.
A Austria culpou a Sérvia pelo assassinato e exigiu providência em relação ao caso. O governo sérvio não encontrou uma saída conciliatória que serenasse os ânimos depois do atentado, e a Áustria imediatamente declarou guerra á Sérvia.
Em 30 junho, a Rússia mobilizou suas tropas contra a Áustria, em apoio à Sérvia. Em respopsta, a Alemanha entrou em guerra com a Rússia, para cumprir seus compromissos com a Áustria. No dia 3 de agosto, a Alemanha declarou guerra á França e, no dia seguinte, deu início á sua ofensiva, invadindo o território da Bélgica, um país neutro. A violação da neutralidade belga foi o motivo alegado pela Inglaterra para declarar guerra à Alemanha, em 4 de agosto. Em Roma, o governo italiano se recusou e entrar no conflito, argumentando que seu compromisso com a Tríplice Aliança era apenas defensivo.
A batalha do rio Marne, em 1914, inaugurou a chamada guerra de trincheira, na qual as forças inimigas se fixavam por longo tempo, frente a frente, em abrigos cavados na terra e protegidos por arame farpado, denominados trincheiras.
A Rússia tomou a iniciativa na frente oriental, invadindo a Alemanha e a Austro-Hungria em 15 de agosto de 1914.
Com a intensificação da luta, ostros países aderriram a um ou outro lado das forças de conflito. Com isso, a guerra ganhou caráter realmente mundial.