segunda-feira, 12 de março de 2012

O CRACK DA BOLSA DE VALORES NOVA YORK

   Com a queda das esportações para a Europa e outras regiões do mundo, os EUA deveriam ter desacelerado o ritmo de exportação. Mas, ao contrário, os empresarios insistiram em investir no aumento da produção. Assim, no começo de 1929, as indústrias norte-americanas, saturadas de produtos, não tinham como dar vazão a eles. Nesse momento, a economia do país entrou numa crise de superprodução.
  Ao mesmo tempo, crescia a oferta de produtos agrícolas no mercado interno, o que provocou rápida queda nos preços. Com grande quantidade de cereais armazenados, muitos fazendeiros foram obrigados a vender sua produção por valores abaixo do custo. Endividados, e sem ter como pagar os empréstimos contraídos aos bancos antes da colheita, a maioria foi à falência.
   A crise atingia, assim, a produção industrial e agrícola, gerando desemprego e consequentemente queda no consumo.
   O que viria logo a seguir seria catastrófico para a economia do país. Em 21 de outubro de 1929, o valor das ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova York começou a cair. Tinha início o crack (ou crash) da mais importante Bolsa de Valores do mundo, que alcançaria seu ponto mais baixo oito dias depopis, na chamada "terça-feira negra". Nos onze meses seguinte, 20 mil empresas norte-americanas fecharam as portas e 13 milhões de trabalhadores (cerca de um quarto da mão-de-obra) perderam o emprego.
   O crack da Bolsa de Nova York detonou a mais séria crise econômica vivida pelo sistema capitalista: a Grande Depressão, que se estenderia por toda a década de 1930. Dos EUA, ela se propagou quase instantaneamente para os países insdustrializados da Europa, atingindo em seguida outras nações do mundo capitalista, inclusive o Brasil.

Um comentário:

  1. ah quem diga que todos estamos a espera de um possível crack da bolsa novamente..

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