No início do século XX, a Rússia era ainda um país de economia predominantente agrícola, com uma população de 130 milhões de habitantes, dos quais 100 milhões moravam no campo. Embora a servidão tivesse sido abolida em 1861, a grande massa de camponeses vivia em condições semifeudais, condenada á miséria. Além disso, mantinham-se no país a monarquia absolutista, a união entre o Estado e a igreja ortodoxa e os privilégios da nobreza.
Desde os últimos anos do século XIX, porém, a Rússia tinha sido tomada por acelerado processo de industrialização financiado por capitais estrangeiros, principalmente franceses. Surgiram indústrias de grande porte, concentradas em algumas cidades, como São Petersburgo, Moscou e Kiev, que reuniam grande quantidade de operários. A maioria recebia baixos salários, vivia em péssimas condições e era submetida a jornadas diárias de trabalho de até quinze horas, por volta de 1900, no entanto, já se podia observar a crescente influência intelctuais e militares socialistas entre esse proletariado.
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