Em 1933, Franklin Delano Roosevelt, candidato do Partido Democrata, assumiu a Presidência dos EUA. Em oposição ao Partido Republicano, que havia governado na gestão anterior, Roosevelt adotou um vigoroso plano de intervenção na economia, baseado nas idéias do economista inglês Jonh Maynard Keynes. Esse plano ficou conhecido como New Deal (novo Acordo).
A idéia do plano era estimular o desenvolvimento da economia a partir da ação sistemática do Estado, criando, por exemplo, obras públicas que gerassem emprego e demanda de serviços e produtos das empresas privadas. Como uma das primeiras medidas para atingir esse objetivo, o novo governo emitiu bilhões de dólares em papel-moeda. Com o dinheiro, deu início a um programa de investimentos em vários setores da economia. Mas não parou por aí: incentivou os aumentos de salários, criou o salário-desemprego, a aposentadoria e outros benefícios sociais. Entre 1933 e 1941, foram criados 8 milhões de novos empregos no país.
Os agricultores, por sua vez, receberam subsídios governamentais para reduzir as áreas plantadas. Na prática, isso significou adequar a produção à capacidade do mercado, elevar os preços dos produtos agrícolas e tirar da crise os pequenos e médios propriétarios rurais.
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