quinta-feira, 15 de março de 2012

O TOTALITARISMO FASCISTA

   A partir de então, teve início a consolidação da ditadura do Partido Fascista, caracterizada por prisões de líderes sindicais, socialistas e democratas; sequestro e morte dos opositores do regime; censura à imprensa; demissão em massa de funcionários públicos suspeitos de não simpatizarem com o grupo dominante; proibição das greves; extinção de todos os outros partidos políticos.
   Criou-se assim um regime de partido único, cujos organismos e dirigentes se confundiam com os do Estado. Esmagadas a democracia e as oposições, a nova filosofia em vigor foi resumida pór Mussolini da seguinte maneira: "Nada deve haver acima do Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado", o que implicava a existência de um único partido, de uma única imprensa e de uma única educação.
   Tendo o  controle total do pais, o governo de Mussolini promoveu a intervenção do Estado na economia, realizando obras públicas para a geração de empregos, e criou uma infra-estrutura capaz de dar sustentação ao desenvolvimento industrial. Além disso, deu ao Estado italiano uma nova configuração, substituindo instituições representativas, como o Parlamento, por outras formas de organização denominadas corporações.
   Em 1929, Mussolini firmou com a Igreja Católica o Tratado de Latrão, pelo qual o Estado italiano reconheceu a soberania do papado sobre o Estado do Vaticano. Com isso, o Duce consolidou e ampliou a simpatia do papado em relaçao a seu governo. Seis anos depopis, a Itália invadiu a Etiópia, no norte da  África, e garantiu para si a exploração do petróleo dessa região. No ano seguinte, em 1936, Mussolini firmou com Hitler o acordo ítalo-germânico, do qual surgiria o Eixo Roma-Berlim.

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