quarta-feira, 14 de março de 2012

A ASCENSÃO DO FASCISMO

   Uma das consequências mais importantes da Grande Depressão foi ampliar e legitimar a intervenção do Estado na economia, abalando a ideologia liberal do capitalismo, que pregava a liberdade irrestrita de mercado.
   A perda de confiança nas soluções liberais, no entanto, não se restrigiu à economia. Na Europa e em outros continentes, o colapso do sistema capitalista de produção gerou tambem profundo resentimento contra a forma de organização democrática do Estado.
   A crise favoreceu, assim a ação de ideologia e movimentos políticos que pregava a destruição da democracia e a instalação de regimes "fortes", ditatoriais, capazes de mobilizar a  nação em torno de ideais nacionalistas e de tirá-la do caos. Foi nessas circunstâncias que movimentos de direita, como o fascismo italiano, ganharam força.
   O fascismo não foi produto apenas da Grande depressão, mas também do exacerbado nacionalismo herdado do século XIX e de ressentimentos nacionais provocados pelos resultados da Primeira Guerra Mundial.
   Na verdade, desde 1918 já havia movimentos ultranacinalistas e autoritários em várias regiões da Europa, principalmente na Itália. Ali, em 1919, um antigo militante de esquerda que rompera com o socialismo, Benito Mussolini, fundou o Fascio di Combattimento, embrião do Partido Nacional Fascista que, em 1922, chegaria ao poder.

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