quarta-feira, 11 de abril de 2012

O PLANO MARSHALL

   O comunismo avançava em toda a Europa. Além do Leste europeu, os partidos comunistas na Itália e na França haviam adquirido grande prestígio popular por sua atuação nas lutas de resistência.
    Em 12 de março de 1947, Truman solicitou ao Congresso dos EUA apoio financeiro para enfretar o avanço do comunismo. O pedido tornava público a intenção do governo norte-americano de intervir em qualquer país de sua "esfera de influência" que se visse ameaçado de passar para o controle dos comunistas. Assim surgiu a Doutrina Truman, ponto de partida para a Guerra Fria.
    Segundo  o governo norte-americano, era necessário adotar um plano de ajuda econômica abrangente para reerguer os países europeus e impedir o avanço do comunismo.
     Esse plano foi proposto em junho de 1947 por George Marshall, secretário de Estado norte-americano. Como era de esperar, a medida despertou grande entusiasmo entre as nações européias. O próprio Stalin, principal  líder soviético, chegou a enviar representante a uma reunião em Paris para avaliar os benefícios da proposta, mas desistiu ao perceber que ela significava a ingerência norte-americana na economia soviética.
    Ao contrário de constituir uma ajuda desinteressada, o Plano Marshall, tinha o claro proposito de manter os países europeus sob influência norte-americana. Além disso, procurava expandir ainda mais a própria economia dos EUA, pois facilitava suas expoprtações para a Europa.

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