O fracasso do Grande Salto abalou a posiçãop de Mao Tse-tung no Partido Comunista Chinês. Para recuperar o poder, Mao iniciou uma guerra aberta contra seus adversário, a quem chamou de "agentes da burguesia" infiltrados no Partido Comunista. O movimento, iniciado em 1966, ficou conhecido por Revolução Cultural. O ponto de partido consistiu na reforma do ensino. Propondo uma Canpanha de Educação Socialista, Mao conclamou os estudantes a lutar contra "os velhos hábitos, as velhas idéias e a velha cultura". A resposta foi imediata: imspirados num livro que reunia os pensamentos de Mao - chamado de o Grande Timoneiro -, milhões de jovens espalharam-se pelo país persegindo os chamados "ocidentalizados", reacionários" ou contra-revoluvionários". As principais vítimas foram intelectuais, profissionais liberais e artistas. Muitos foram ridicularizados e agredidos fisicamente em público. No final de 1967, após numerosos atos de terror e vandaslismo, o Exército foi chamado para conter o movimento. A consequência mais imediata da Revolução Cultural consistiu no enfraquecimento do Partido Comunista Chinês e no fortalecimento de Mao Tse-tung.
domingo, 29 de abril de 2012
CHINA - O GRANDE SALTO
A recuperação econômica da China, devastado por anos de guerrra, era outro objetivo dos comunistas. Em busca de ajuda, eles assinaram vários tratados de cooperação com o bloco soviético, que forneceu empréstimos e técnicos ao país. Em 1953, entrou em vigor o primeiro plano quinquenal, com o objetivo de transformar um país de caracteristicas rurais em uma nação industrializada.
Como resultado, houve rápido crescimento econômico, com aumento dos índices de produtividade.
Em 1958, o governo lançou o Grande Salto para a Frente, programa que pretendia aumentar a produção agrícola e industrial, mas que, ao contrário, acabou provocando escassez de alimentos e fome entre a população. Enfraquecido, Mao Tse-tung deflagrou a revolução Cultural.
Mao Tse-tung mandeve-se no poder até a sua morte, em 1976, aos 83 anos de idade
CHINA - A REFORMA AGRÁRIA
O país que Mao Tse-tung iria governar contava com cerca de 600 milhões de habitantes, aproximadamente um quarto da população mundial. Nove em cada dez chineses viviam no campo. Nessa conjuntura, a reforma agrária era vital, mas já vinha sendo feita pelos coministas mesmo antes da tomada do poder. Dessa forma, cerca de 47 milhões de hectares de terras agricultáveis foram expropriados e distribuídos entre 70 milhões de famílias camponesas. Pouco depois, teria início o processo de coletivização da agricultura, reunindo os camponeses em cooperativas.
Para impedir um boicote ao governo, adotaram-se várias medidas contra as antigas elitees. Muitos dos grandes proprietários de terras, por exemplo, foram a julgamento e acabaram executados ou condenados a trabalho forçados. Realizou-se intenssa campanha para combater a corrupção, a ação das missões religiosas estrangeiras e o imperialismo norte-americano.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
CHINA - A GUERRA CIVIL (1946-1949)
Chag Kai-chek contava com a ajuda econômica e militar dos EUA, mas mesmo assim, não conseguia evitar os problemas em sua administração. Dominado pela corrupção, pela violência interna e pelos altos índices de inflação, o governo chinês se tornou cada vez mais impopular.
Os problemas internos facilitavam a luta pelo controle do país por parte dos comunistas, que desde 1946, organizados no Exército de Libertação Nacional (ELP),conclamavam a população a derrubar o governo
Bem comandadas e disciplinadas, armadas com equipamentos bélico tomado dos japoneses e do próprioi exército do governo, as tropas comunistas empreenderam grandes operações, apesar de lutar com um exército que as superava em número e em armamento.
Em junho de 1949, os comunistas já reuniam um exército de 3 milhões de soldaados. Avançando rapidamente do norte para o sul, conquistando sucessivamente Pequim, Naquim, Shangai e Cantão. Em outubro, os comunistas proclamaram a República popular da China. A Chang Kai-chek restava apenas o governo na Ilha Formosa (Taiwan), sob a proteção dos EUA.
CHINA - A GRANDE MARCHA
Em 1931, os comunistas proclamaram, na área sob seu controle, a República do Jiangxi, no sul da China. Mas, em 1934, para escapar dos constantes ataques que sofriam das forças de Chang Kai-chek, 100 mil deles abandonaram a região e iniciaram uma jornada de 10 mil KM, que passaria para a história como a Grande Marcha. Primeiramente eles seguiram para o oeste e, depois, tormaram a direção norte, para chegar, um ano depois, a Ienan, onde já existia uma base comunista.
Um fato, entretanto, seria determinante para a mudança do cenário político na China: a invasão do país pelos japoneses, que desde 1931 ocupavam a Manchúria. Os comunistas chineses logo perceberam que era grande a opotunidade de converter a luta contra o invaasor numa luta para transformação da China em um país democrático e independente, com a ajuda sobretudo da população camponesa.
Assim quando em 1937 o Japão lançou sua ofensiva militar sobre a China, os comunistas e Chang Kai-Chek se uniram e concordaram em lutar contra o invasor.
Quando os japoneses foram expulsos, em 1945, o país voltou a ficar politicamente dividido.
CHINA - O EXÉRCITO VERMELHO
Terminada a Primeira Guerra Mundial, a China continuava sob o domínio europeu. A situação fez com que surgisse o movimento "4 de maio" (1919), promovido por estudantes contra os tratados de paz assinados em Paris. O episódio marcou o início de uma revolução nacionalista, com amplo apoio popular.
Nessa nova conjutura, Sun Yat-sen retornou ao poder e tomou medidas decisivas para o país: estabeleceu sólida aliança com os comunistas e celebrou acordo com a URSS, dando início, com a ajuda de Moscou, a uma vitoriosa campanha contra os chefes provinciais, considerados um obstáculo à construção de um Estado nacional chinês.
O rumo da política chinesa, porém, mudou com a morte de Sun Yat-sen em 1925. Seu substituto, Chang Hai-Chek, decretou a ilegalidade do Partido Comunista e reprimiu com violência as organizações operárias. Nessa época, os comunistas foram duramente perseguidos nas cidades e se transferiram para o campo. Distantes do foco da repressão políticca, receberam o apoio de camponeses e militares contrários aos regime. Sob a liderança de Mao Tse-tung, esse grupo constituiu o Exército Vermelho.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
CHINA - A REPÚBLICA
Apesar dos esforços norte-americano, o mundo socialista ampliou-se enormemente nas décadas seguintes à Segunda Guerra Mundial. Em 1949, seria a vez da China, um dos maiores países do mundo, adotar o socialismo.
Com a Guerra do Ópio, entre 1840 e 1860, os chineses caíram sob o domínio dos países imperialistas europeus. Em 1911, explodiu no país uma revolução que provocou a queda da monarquia e a proclamação da República. O movimento liderado por Sun Yat-sen, tinha caráter nacionalista e democrático. Sun Yat-sen, entretanto, permaneceu pouco tempo no poder, e o governo central não conseguiu se firmar. O poder passou a ser exercido, então, pelos chefes provinciais, que governaram como soberanos independentes.
A IUGOSLÁVIA
A Iugoslávia constituiu um caso à parte no Leste europeu. A expulsão dos nazistas foi obra dos próprios iugoslavos, comandado por seu maior líder, Josip Tito, o marechal Tito. Apoiado principalmente pelo pequeno campesinato, o movimento de libertação, à medida que avançava, promovia o confisco de propriedades e a reforma agrária. Assim, o estabelecimento do Estado socialista na Iugoslávia ocorreu paralelamente à luta contra a ocupação nazista e seus colaboradores.
Em janeiro de 1946, uma Assembléia Constituinte proclamou a nova forma de organização da Iugoslávia. A monarquia, abolida durante a Segunda Guerra, deu lugar a um país composto de seis repúblicas: Sérvia, Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegovina, Macedônia e Motenegro. A Sérvia reunia em suas fronteiras duas províncias autônomas, sendo uma delas Kosovo, onde a maioria da população era de origem albanesa.
Apoiando-se em sua enorme popularidade, Tito procurou seguir uma orientação independente de Moscou. Ao contrário dos soviéticos, os iugoslavos promoveram a descentralização política e administrativa, dando prioridade à gestão local e reduzindo a intervenção do governo central. Com isso, Tito atraiu para si o ódio de Stalin, que não admitia dissidência nem manifestações de autonomia. Assim, em 1948 a URSS rompeu relações diplomáticas com a Iugoslávia.
Apesar do rompimento, Tito conseguiu governar durante várias décadas, neutralizando as tensões entre as diversas etnias que compunham a população iugoslavia. Depois de sua morte, as diferenças étnicas e religiosas se acirraram, desencadeando sérios confrontos.
A FORMAÇÃO DO COMECON
O Plano Marshall, formulado pelos EUA para socorrer economicamente os países europeus, não tardou a mostrar resultados. Logo nos primeiros anos do pós-guerra era visível o crescimento da economia e a melhoria das condições de vida nesses países. Já os governos do Leste europeu, sob influência soviética e sem contar com a ajuda norte-americana, apresentavam grandes dificuldades.
Diante desse quadro, a URSS percebeu a necessidade de dar maior assistênciaa a seus aliados, e propôs acordo comerciais, concessão de créditos e envio de apoio técnico para contornar os problemas. A ajuda se intensificou, sobretudo a partir de 1949, com a criaçãao do Conselho de Assintência Econômica Mútua (Comecon), organismo responsável por coordenar as políticas econômivas dos países membros.
Como estratégia econômica, os países do Leste europeu adotaram também o modelo soviético, priorizando a aprodução de bens de capital em detrimento da produção de bens de consumo e de investimento na agricultura. Essa escolha impunha muitos saacrifícios à população, levando-a a manifestar nas ruas sua insatisfação, mesmo sob risco de reprasálias.
sábado, 21 de abril de 2012
O LESTE EUROPEU
Em 1945, sete países do Leste europeu encontravam-se na zona de influência da URSS - Bulgária, Romênia, Polônia, Iugoslávia, Tchecoslováquia, Hungria e Albânia - mais a parte oriental da Alemanha. Toda essa região havia sofrido duramente com a ocupação nazista e, por isso, precisava ser recuperada.
Logo depois da guerra, em vários desses países foram constituídos governos de coalizão, reunindo setores da sociedade que haviam participaado dos movimentos de resistência à ocupação nazista. Os governos conseguiraam superar as divergências internas e elaborar um programa mínimo para a reconstrução de seus países.
Os governos de coalizão, no entanto, não duraram muito tempo, pois alguns setores discordavam das reformass e se opuseeram às propostas de inspiração comunista. As diferenças se acentuariam ainda mais com o advento da guerra fria, a partir de 1947. Os comunistas, sob influência da URSS, promoveram então a depuração dos governos de coalizão, afastando as pessoas contrária às mudanças que estavam sendo implementadas. De 1948 em diante, foi proibida, no Leste europeu, qualquer forma de oposição aos governos comunistas, que assim se consolidaram no poder.
NIKITA KRUCHEV E A DESESTALINIZAÇÃO
As instituições soviéticas sofreram profundas mudanças após a morte de Stalin e pricipalmente após a realização do XX Congresso do Partido Comunista da URSS, em fevereiro de 1956. Na ocasião Kruchev, o novol líder do governo, denunciou os crimes de Stalin. Iniciava-se, então, o processo de desestalinização. Kruchev adotou medidas de liberação do regime, e algumas vítimas das perseguições políticas de Stalin foram reabilidadas.
Na política externa soviética também houve várias mudanças. Kruchev pretendia diminuir os gastos militares e aumentar os investimentos na agriculturas e na produção de bens de consumo, procurou melhorar as relações com o mundo capitalista.
O esforço de Kruchev para reduzir as tensões esbarrou em grandes dificuldades. Uma delas foi a revolta ocorrida na Hungria, em junho de 1956, contra o domínio soviético. Nas ruas, os manifestantes pediam liberdade de expressão, a retirada das tropas soviética do país e eleições diretas. A revolta acabou sendo esmagada por tanques soviéticos.
Kruchev foi afastado do poder em 1964 e leonid Brejnev assumiu o governo até 1982.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
A RECUPERAÇÃO DA URSS
Apesar dos terríveis danos causados pela ocupação nazista, a URSS encontrava-se, em 1945, em melhor situação do que a verificada no fim da Primeira Guerra Mundial. Contava com grande número de profissionais qualificados, com uma políticca econômica na planificação, em apenas quatro anos e sem ajuda externa o país foi reconstruído.
A rivalidade com as nações capitalista levou a URSS a manter um exército numeroso - com um efetivo de 5,5 milhõe de homens em 1950 -, a desenvolver a indústria bélica e a investir na produção de novas armas ( detonaram sua primeira bomba atômica em agosto de 1949). Na área econômica, o governo priorizou a indústria de base, setor em que investiu grandes recursos, em detrimento da agricultura e da produção de bens de consumo.
Nos sete anos que se seguiram ao fim da Segunda Guerra Mundial, a indústria soviética apresentou elevados índices de crescimento.
O sucesso alcançado pela URSS acabou levando vários países que se tornaram independente no pós-guerra a optar por regimes inspirados no modelo soviéitco, na esperança de acelerar seu desenvolvimento econômico.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
EXPANSÃO DO SOCIALISMO
Ao criar o primeiro Estado socialista da história, a revolução bolchevique de 1917, na Rússia, significou para muitos a esperança de um novo mundo, sem grandes desigualdades sociais.
Terminada a Segunda Guerra Mundial, esse dejeso parecia cada vez mais próximo de se relizarr. Em diversos países da Europa, os movimentos socialistas cresciam e ameaçavam os governos estabelecidos. No Leste europeu, a URSS ajudava grupos de orientação comunista a tomar o poder. O mesmo movimento podia ser observado na Ásia, em especial na China, país com a maior população do mundo.
No fim da década de 1950, o comunismo chegou à América Latina, na pequena ilha de Cuba, provocando o temor nos norte-americanos de perderem aliados territorialmente próximos. O avanço do comunismo - não por acaso - amedrontava os EUA e todos os defensores do capitalismo.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
A DÉTENTE
Apenas em 1972, após três anos de conversações, EUA e URSS chegaram a um acordo parcial para a limitação da produção de armas nucleares, conhecido pela sigla Salt-1. O acordo assinalou o início de uma nova fase nas relações entre os dois países, à qual se deu o nome de détente ou distensão. Ao mesmo tempo, outros acontecimentos contribuíram para reduzir as tensões entre os dois blocos, com o ingresso da República Popular da China na ONU - com a exclusão de Taiwan, que representava a China desde 1949 - e a retirada norte-americana da Guerra do Vietnã, em 1973. A guerrra fria porém, só chegaria ao fim entre as décadas de 1980 e 1990.
CUBA E A CRISE DOS MÍSSEIS
A expansão do comunismo pelo mundo provocaria ainda outros conflitos. Cuba, na América Central, passou por uma revolução socialista em 1959, isolado pelos EUA, o governo revolucionário aprofundou suas relações com os países comunistas. Em 1962, os EUA detectaram a presença de mísseis de origem soviética em Cuba. O resultado foi uma das mais sérias crises da Guerra Fria. Sentindo-se ameaçado, o governo norte-americano determinou o bloqueio da ilha. Por vários dias, o mundo aguardou com ansiedade o desfecho da crise, temeroso de um conflito generalizado.
A URSS, entretando, liderada por Kruchev, recusou e retirou seus mísseis de Cuba. Um acordo secreto assinado na ocasião determinou que Moscou não estabeleceria bases nucleares em Cuba. Em troca, os norte-americanos se comprometiam a não intervir nos assuntos internos dos cubanos.
Os EUA, porém descobriram outra forma mais eficaz de atingir os cubanos: impondo-lhes rigoroso bloqueio econômico e diplomático.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
A CORRIDA ESPACIAL
A guerra fria impulsionou a exploraação espacial e resultou em grandes avanços científicos e tecnológicos. A URSS saiu na frente. Em 1957, colocou em órbita o primeiro satélite artificial, o Sputnik I, uma pequena esfera de alumínio de 84 KG, equipada com transmissor. Pouco depois, lançou o Sputnik 2, uma cápsula de meia tonelada, levando a bordo a cachorrinha Laika, o primeiro ser vivo a ir para o espaço.
Os EUA reagiram lançando em janeiro de 1958 o satélite Explorer I. Em outubro anunciaram a criação da National Aeronautics and Space Administration (NASA), órgão encarregado de comandar as pesquisas espaciais.
O passo seguinte era vencer o desafio de colocar o ser humano no espaço. Novamente, a URSS foi a pioneira. Em abril de 1961 enviou o astronauta Iuri Gagarin na cápsula espacial Vostok I. A viagem, que durou apenas uma hora e 48 minutos, percorreu cerca de 40 mil KM em volta da Terra. No ano seguinte, os norte-americanos enviaram ao espaço nave tripulada por John Glenn.
Em 1966 o foguete soviético Luna-9 pousou na Lua. Enquanto isso, os EUA desenvolviam o Projeto Apollo, com o objetivo de realizar vôos tripulados à lua. Em julho de 1969 a nave Apollo II levando três tripulantes, chegou à superfície lunar. Entre eles estava Neil Armstrong, que teve a glória de ser o primeiro homem a pisar na Lua, cena que foi transmitida ao vivo, pela TV, para todo o planeta.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
A GUERRA DA CORÉIA
Outro confronto que envolveu os dois blocos (capitalistas e socialistas), foi a Guerra da Coréia. No fim da Segunda Guerra Mundial, a Coréia, que estivera sob ocupação japonesa, ficou dividida em duas partes. O norte do país passou a constituir a república Democrática popular da Coréia, com um governo comunista sob influência da URSS. No sul, por sua vez, foi criada a república da Coréia, capitalista e aliada dos EUA.
Em 1950, tropas do norte invadiram a região sul, com o propósito de reunificar o país. Forças militares da ONU, composta em sua maioria de soldados norte-americanos, repeliram o ataque e aproveitaram para invadir parte da Coréia do Norte. Nesse momento, tropas da República Popular da China (que havia se tornado comunista em 1949) vieram em socorro dos norte-coreano, obrigando as forças ocidentais a recuar para o sul. O conflito acabou se estabilizando no ponto de partida. Por um tratado assinado em 1953, o paralelo 38 seria reconhecido como linha divisória emtre as duas Coréias.
ALEMANHA OCIDENTAL / ALEMANHA ORIENTAL E O MURO DE BERLIM
O bloqueio a Berlim, em 1948, foi o primeiro grande conflito entre os dois blocos. No final da segunda Guerra Mundial, a Alemanha foi dividida em quatro zonas de ocupação. A mesma divisão valia para a cidade de Berlim, embora a cidade estivesse encravada na zona de dominação soviética. Por isso, as ferrovias e estradas que ligavam a parte controlada pelos países capítalistas tinham de atravessar a área sob ocupação soviética.
Em 1948, Stalin oedenou que essas vias de acesso a Berlim Ocidental fossem bloqueadas. Com isso, esperava forçar ás potências capitalistas a sair de Berlim.
Enquanto o bloqueio estava em vigor, as potências capitalistas unificaram as zonas sob sua ocupação e formaram a República Federal da Alemanha (RFA) ou Alemanha Ocidental, com governo autônomo na cidade de Bonn. Criaram ainda a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), uma aliança militar que englobava os países vinculados ao bloco liderado pelos EUA.
A URSS respondeu de forma semelhante. Na área sob seu domínio, organizou a República Democrática Alemã (RDA), ou Alemanha Oriental, e mais tarde, estabeleceu sua própria aliança militar, o Pacto de Varsóvia, que reunia os países sob sua influência.
Em 1961, o governo de Moscou ordenou a construção de um muro separando as duas partes da cidade. O muro de Berlim tornou-se rapidamente o principal símbolo da guerra fria, exemplo de um mundo dividido por conflitos ideológicos
quarta-feira, 11 de abril de 2012
O PLANO MARSHALL
O comunismo avançava em toda a Europa. Além do Leste europeu, os partidos comunistas na Itália e na França haviam adquirido grande prestígio popular por sua atuação nas lutas de resistência.
Em 12 de março de 1947, Truman solicitou ao Congresso dos EUA apoio financeiro para enfretar o avanço do comunismo. O pedido tornava público a intenção do governo norte-americano de intervir em qualquer país de sua "esfera de influência" que se visse ameaçado de passar para o controle dos comunistas. Assim surgiu a Doutrina Truman, ponto de partida para a Guerra Fria.
Segundo o governo norte-americano, era necessário adotar um plano de ajuda econômica abrangente para reerguer os países europeus e impedir o avanço do comunismo.
Esse plano foi proposto em junho de 1947 por George Marshall, secretário de Estado norte-americano. Como era de esperar, a medida despertou grande entusiasmo entre as nações européias. O próprio Stalin, principal líder soviético, chegou a enviar representante a uma reunião em Paris para avaliar os benefícios da proposta, mas desistiu ao perceber que ela significava a ingerência norte-americana na economia soviética.
Ao contrário de constituir uma ajuda desinteressada, o Plano Marshall, tinha o claro proposito de manter os países europeus sob influência norte-americana. Além disso, procurava expandir ainda mais a própria economia dos EUA, pois facilitava suas expoprtações para a Europa.
A CORTINA DE FERRO
Os países capitalistas se alarmaram com a expansão soviética. O primeiro-ministro inglês Winston Churchill, já em 1945, declarava: "A ameaça soviética, no meu entender, já tomou o lugar do inimigo nazista". Um ano depois, em discurso pronunciado nos EUA, voltou ao tema:"Uma sombra desceu sobre o cenário até há pouco iluminado pelas vitórias dos Aliados. Ninguém sabe o que a URSS, com sua organização internacional comunista, pretende fazer no futuro imediato, ou quais os limites, se é que o há, para suas tendências expancionistas e proselitistas"
Churchill dizia uma cortina de ferro havia sobre os países do Leste europeu ocupados pelo Exército Vermelho. Era uma forma de denunciar o que considerava falta de democracia na região. A expressão entrou para o vocabulário de um novo conflito, a guerra fria, iniciada na época e que iria opor, durante mais de quatro décadas, o bloco socialista, liderado pela URSS, e o capitalistaa, comandado pelos EUA
segunda-feira, 9 de abril de 2012
BIRD E O FMI
O Banco Mundial e o FMI foram criados em junho de 1944, na Conferência de Bretton Woods (EUA), cujos objetivo era estabelecer regras para o funcionamento da economia mundial no pós-guerra. Os países presentes à reunião concordaram em adotar o dólar como moeda internacional e traçaram as diretrizes das duas novas instituições financeiras que um ano depois integrariam a ONU.
Ficou a cargo do Banco Mundial financiar investimentos de longo prazo nos países associados e gerar infra-estrutura para o desenvolvimento econômico. Por isso, desde a sua fundação, o Banco Mundial financia recursos para setores tão diversificados quanto agricultura, programas populares e projetos ambientais.
Já ao FMI coube promover a cooperação monêtária internacional e a estabilidade cambial, além de oferecer ajuda financeira aos países membros em dificuldades econômica.
Hoje, a atuação do FMI é alvo de crítica, pois tem aprofundado as crises dos países pobres e as desigualdades entre as nações.
A CRIAÇÃO DA ONU
Os representantes dos países aliados decidiram, na conferência de Yalta, em fevereiro de 1945, convocar una reunião para instituir um organismo mundial capaz de preservar a paz, a autonomia dos povos, promover a cooperação internacional e o progresso social. Assim, em junho desse mesmo ano, em uma reunião realizada em São Francismo, EUA, representantes de cinquenta países assinaram a Declaração das Nações Unidas, criando a Organizações das Nações Unidas (ONU).
A ONU foi criada no final da Segunda Guerra Mundial, para garantir o convívio pacífico dos diferentes povos.
Hoje, a ONU reúne 185 países membros e é formado por cinco órgãos principais:
- Assembléia-Geral: constitui o órgão mais importante e dela participam todos os países associados.
- Conselho de Segurança: tem a missão de manter a paz e a segurança mundial.
- Secretaria-Geral: administra a instituição e executa os programas e políticas elaborados pela entidade.
- Conselho Econômico e Social: é o responsável pelos programas sociais e econômicos.
Além desses órgãos, fazem parte da ONU várias agências com objetivos específicos, como a Organização das Nações Unidas para a Educação, e Ciência e a Cuiltura (Unesco), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Banco Internacional de Recontrução e Desenvolvimento (Bird), e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
quinta-feira, 5 de abril de 2012
EUROPA PÓS SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Em 1945, ao terminar a Segunda Guerra Mundial, a Europa estava ainda mais arrasada do que no fim da Primeira Guerra, o conflito deixou um saldo de cerca de 50 milhões de mortos. O cenário era de desolação. Um número incalculável de pessoas, famitas e maltrapilhas, perambulava pelas estradas, tentando voltar para sua terra, de onde haviam sido arrancados à força. A destruição atingira a indústria, os transportes, as comunicações, pontes, canais, diques e terras férteis.
Apesar disso, a reconstrução da Europa depois da Segunda Guerra Mundial, beneficiada pela ajuda norte-americana, se fez num ritimo acelerado se a compararmos com o fim do coflito anterior. Em alguns aspectos, a situação parecia mais animadora. Basta lembramos que, ao contrário da intensificação das paixões nacionalistas, agora os europeus se preocupavam em cooperar mutuamente e fortalecer a unidade continental.
UM MUNDO BIPOLAR
Além de ruínas e milhões de mortos, a Segunda Guerra Mundial deixou como herança um mundo polarizado ideologicamente e dividido em dois blocos antagônicos. Nesse novo mundo bipolar, todos os países tiveram de se alinhar com o bloco capitalista, liderado pelos EUA, ou com o bloco socialista, capitaneado pela URSS. As duas superpotências haviam lutado juntas contra o nazi-fascismo. A partir de 1947, porém, teve início entre elas uma nova modalidade de conflito: a guerra fria.
Em defesa de seus interesses, EUA e URSS deram início a uma corrida armamentista sem precedentes na história. Contruíram grandes arsenais militares e mantiveram o mundo sob a constante ameaça de uma guerra nuclear.
O pesadelo começou a ser afastado apenas a partir de 1989, quando o Leste europeu foi varrido por uma onda democrática que pôs fim aos regimes de socialismo estatal-burocrático da região. Dois anos depois, a própria URSS deixaria de existir. O mundo bipolarizado começava a ficar para trás. Em seu lugar, surgia um mundo globalizado, sob a hegemonia absoluta dos EUA.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - A DIVISÃO DO MUNDO
A Alemanha foi dividida em quatro zonas de ocupação, distribuída entre a Inglaterra, a França, a URSS e os EUA. Da mesma forma, a capital alemã, Berlim, localizada na zona de ocupação soviética (futura Alemanha Oriental), também seria dividida em áreas de administração francesa, inglesa, norte-americana e soviética. Quanto ao Japão, decidiu-se que seu território ficaria sob ocupação norte-americana por tempo indeterminado.
A Segunda Guerra Mundial teve um saldo de 50 milhões de mortos e mudou a face do mundo. No final do conflito, a economia européia estava arrasada. Os grandes vencedores eram os EUA e a URSS, que passaram a ser as duas maiores potências mundiais. Esses países dividiram o mundo em dois blocos antagônicos: um socialista, liderado pela URSS, e o outro capitalista, sob a inflûenciaa dos EUA. Com a divisão, teve início um conflito bipolar entre as duas potências que passaria à história com o nome de Guerra Fria.
terça-feira, 3 de abril de 2012
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - HIROSHIMA E NAGASAKI
Na Ásia, porém, o Japão continuava resistindo. No dia 6 de agosto de 1945, quando o país já dava sinais de esgotamento com a guerra, os EUA lançaram, desnessariamente uma bomba atômica sobre a cidade de Hiroshima, matando em questão de segundos 80 mil pessoas. Tratava-se, na verdade, de uma demonstração de força dos norte-americanos, sobretudo para a URSS. Mas, mesmo com o ataque, o Japão não se rendeu. Três dias depois, uma segunda bomba atômica reduziu a cinzas a cidade de Nagasaki, causando a morte de mais de 40 mil pessoas. Depois do episódio, os japoneses finalmente assinaram a rendição.
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - A DERROTA DO NAZI - FASCISMO
Em 1942, o avanço dos países do Eixo começou a ser detido pelo esforço dos Aliados. Em junho, os japoneses foram derrotados pelos norte-americanos no Havaí (batalha de Nidway). No final do ano, forças inglesas e norte-americanas expulsaram o Exército alemão do norte daa África. A essas derrotas acrescentaram-se o desastre alemão em Stalingrado e uma importante vitória da Marinha norrte-americana contra os japoneses na batalha de Guadalcanal, nas ilhas Salomão, em fevereiro de 1943.
Entre julho e agosto de 1943, forças inglesas e norte-americanas ocuparam a Sicília, no sul da Itália, enquanto o Exército Vermelho (soviético) dava início a sua marchaa em direção à Alemanha. Em junho de 1944, os Aliados ocuparam Roma. No ano seguinte, um grupo de guerrilheiros, organizados na Resistência Antifascista, capturou e fuzilou Mussolini.
No dia 6 de junho de 1944 (Dia D), forças da Inglaterra e dos EUA, comandadas pelo general norte-americano Dwight Eisenhower, com um total de 3 milhões de homens, desembarcaram na região da Normandia, no norte da França. Em 25 de agosto, os Aliados entraram em Paris. O colapso final daa Alemanha era agora uma questão de tempo. Em 30 de 1945, Hitler e Eva Braun, sua mulher, se suicidaram em Berlim. Dois dias depois, o Exército Vermelho ocupou a capital alemã. Finalmente, nos dias 7 e 8 de maio, oficiais do alto-comando do Exército alemão assinaram a rendiçãao. Aassim terminou a guerra na Europa.
domingo, 1 de abril de 2012
SEGUNDA GUERRRA MUNDIAL - A GUERRA NO PACÍFICO / PEAR HARBOR
Embora fosse um dos países do Eixo, o Japão permaneceu fora da guerra durante os dois proimeiros anos. Sua hesitação em entrar no conflito se devia à baixa disponibilidade japonesa de matérias-primas a ao temor de que fossem cortados os suprimentos de petróleo que o país importavaa da Indochina e de outras regiões. Até 1941, a estratégia japonesa consstiu em presionar o governo dos EUA para que reconhesse sua supremacia na àsia. A recusa dos norte-americanos em atender à exigência, de um lado, e a pressão alemã para que o país entrasse na guerra, de outro, levaram o governo de Tóquio a se decidir pela intervenção.
Assim , em dezembro de 1941, os japonesses desfecharam um arrasador ataque-supresa à base norte-americana de Pearl Harbor, no Havaí. Era o pretexto que faltava para que os EUA também se envolvessem no conflito
Nos messes seguintes, os japoneses ocuparam diversas regiões na àsia, entre as quais as Filipinas e a Indichina, além da Brimânia, da Tailândia e da Nova Guiné, cujo controle era importantíssimo para a indústria japonesa, pois essas regiões constituíam fontes de matetérias-primass essenciais, como borrachas, petróleo e minério.
Assinar:
Postagens (Atom)