quarta-feira, 2 de maio de 2012

A REVOLUÇÃO CUBANA

    Cuba tornou-se independente da Espanha em 1898, mas permaneceu sob tutela militar e econômica dos EUA. A economia cubana concentrava-se na produção de açucar para o mercardo norte-americano, sujeitando-se às oscilações da política desse país.
     Em 1952, às vésparas de uma eleição presidencial, o regime constitucional foi interrompido por um golpe de Estado comandado por Fulgêncio Batista.
     A situação desencadeou um movimenmto armado contra a ditadura de Batista, liderado por um jovem advogado, Fidel Castro. Em julho de 1953, o grupo tentou um ataque ao quartel de La Moncada, o mais importante do país. Não teve êxito, e Fidel acabou preso.
      Em 1955, Batista, que se mantinha no poder, concedeu uma anistia política, que beneficiou, entre outros, Fidel Caastro. Livre, o opositor foi para o México, onde reuniu um grupo de companheiros para voltar a Cuba e reiniciar a luta armada contra o governo de Batista. Ao desembarcar em Cuba, os rebeldes foram surpreendidos por tropas do governo. Os doze sobreviventes do combate travado com as tropas do governo, entre eles Fidel, seu irmão Raúl e Ernesto "Che" Guevara, um médico argentino, transferiram-se para Sierra Maestra, onde deram início à luta contra a ditaduraa de Batista.
    Com o apoio dos camponeses da região e da população urbana, o movimento liderado por Fidel se fortaleceu e conseguiu vencer a superioridade bélica das forças do governo, utilizando táticas de guerrilha. A vitória se consumou, após dois anos de luta, no de 1° de janeiro de 1959. Sete dias depois, saudado pela multidão, Fidel assumiu o poder em Havana.

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