Perón foi um dos mais importantes líderes políticos da América Latina. Em 1943, depois de participar de um golpe militar, assumiu a secretaria do Trabako e Previdência do governo argentino. Ao adotar uma política de benefícios sociais, conquistou o apóio popular e se elegeu presidente em 1946.
No governo, Perón implementou um programa social denominado justicialismo. Segundo ele mesmo, tratava-se de uma alternativa ao capitalismo a ao comunismo.
Perón procurou fortalecer também os órgãos de repressão política, combateu os sindicatos livres, concedeu aumento de salários e amplos benefícios sociais aos trabalhadores, estimulou a industrialização e nacionalizou empresas estrangeiras.
No início, o governo peronista gozava de uma situação econômica confortável, decorente das exportações de carnes e de cereais para os países envolvidos na Segunda Guerra Mundial. A partir de 1949, porém, os preços desses produtos caíram no mercado internacional. Logo a crise atingiu o país, com a diminuição das atividades produtivas, desemprego e alta inflação. Não demorou para que surgissem manifestações de descontetamento. Em resposta aos protestos, o governo partiu para a repressão dos manifestantes.
Em 1955, no auge das tensões, Pérón foi deposto por um golpe militar. O líder justicialista passou então a viver no exílio, só que, mesmo estando distante, conseguiu manter alto índice de popularidade. Em 1973, foi novamente eleito presidente da Argentina, mas morreu no ano seguinte.
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