domingo, 19 de agosto de 2012

ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE AFRICANA (OUA)

    A colonização do território africano por nações européias no século XIX foi justificada com o argumento de que correspondia a uma "missão civilizadora", supostamente destinada a converter "povos selvagens e atrasados" ao cristianismo e às normas civilizadas de convivência. Contudo, durante o tempo em que estiveram no continente africano, os europeus pouco fizeram para propocionar aos seus habitantes as condições mínimas para uma vida digna.
     Preocupados apenas em pilhar e extrair as riquezas naturais da Àfrica, as nações colonizadoras impuseram fronteiras arbitrárias, estimulando as divisões e os conflitos étnicos, sufocaram os anseios de independência, exploraram formas de trabalho semi-escravo e condenaram milhões de pessoas à ignorância e ao analfabetismo.
    Ao conquistarem sua indepedência, entre as décadas de 1950 e 1960, as colônias africanas herdaran dos europeus uma economia desprovida de infra-estrutura e de trabalhadores qualificados que pudessem servir de suporte a uma política de desenvolvimento auto-sustentado. Apesar disso, entre os que lutaram contra o colonialismo havia certo otimismo em relação ao futuro das jovens nações africana. Esse otimismo se apoiava na abundância de materia-primas e de fontes de energia, assim como no esforço pela união demosntrado pelos países africanos, foi criada, em 1963, a Organização da Unidade Africana (OUA)

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