As frequentes e prolongadas guerras empobreceram ainda mais os países africanos. Mas os conflitos não foram o único problema. O grande crescimento demográfico, a desordem administrativa, a corrupção institucionalizada e a queda nos preços de alguns produtos primários (como cacau, café e cobre) constituíram outros fatores que agravaram a situação social do continente.
A Àfrica registrava, em 2003, a mais alta taxa de mortalidade infantil do planeta. No mesmo ano, dados do Relatório sobre o desenvolvimento humano da ONU, indicava que 28 dos trinta países mais pobres do mundo eram africanos.
Com todas essas dificuldades, o continente africano deixou de ser atrativo para os investimentos estrageiros. Em 1995, nos países da Àfrica subsariana (região ao sul do Deserto do Saara) atraíram apenass 3% dos investimentos diretos estrangeiros que tomaram o rumo dos países em desenvolvimento. No mesmo ano, a América Latina e o Caribe receberam cerca de 20%. Sem capital externo, a renda per capita da Àfrica subsariana registrou queda durante todo o período de 1980 a 1995.
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