domingo, 19 de agosto de 2012

ARGENTINA

      De todos os paíoses latino-americano, a Argentina foi aquele que mais fielmente seguiu a receita do FMI e do Consenso de washington para sair da crise doa anos anos 1980. A partir de 1991, sob o governo do penonista Carlos Menem, privatizou um grande número de empresas estatais, cortou fortemente os gastos públicos e estabeleceu a paridade cambial (um peso igual a um dólar).
      Essas medidas extinguiram a inflação e fizeram o país crescer e a paridade entre o peso e o dólar começou a prejudicar as exportações. Nesse ano, Carlos Menem foi substituído ma Presidência por Fernando de la Rúa, da União Cívica Radical, de oposição. No governo, porém, De La Rúa manteve a política econômica de Menem. Sobreveio então um período de recessão econômica e emprobrecimento da população. Em 2001, a taxa de desemprego subiu para 18%.
     Em dezembro deste ano, grandes manifestações populares de protesto contra a crise levaram o presidente a renuciar. Em janeiro de 2002, tomou posse um novo presidente, o peronista Eduardo Duhalde, que adotou uma política contrária à orientação do FMI, extinguiu a paridade cambial, desvalorizando o, peso, e decretou o não pagamento dos serviços da dívida externa (moratória). Com isso conseguiu deter a queda da economia.

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