Além da "crise da dívida", a América Latina enfrentou, no começo da década de 1980, acentuada queda em seu comércio externo, o que gerou recessão, desemprego e inflação. Foi nesse contexto que o ciclo dos regimes militares latino-americano chegou ao fim. As dificuldades econômicas fortaleceram os movimentos de oposição, que exigiam o retorno ao Estado de direito (Estado democrático).
As pressões internas contaram com o apoio dos EUA a partir de 1977, quando o presidente Jimmy Carter, do Pardido Democrata, passou a patrocinar no continente uma política em favor dos direitos humanos e pela volta da democracia. Essa nova atitude norte-americana foi fundamental para que o regime autoritário chegassem ao fim na Bolívia (1982), na Argentina (1983), no Uruguai (1984), e no Brasil (1985). Em 1988, começava no Chile a transição para a democracia.
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