sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O MASSACRE DA PRAÇA DA PAZ CELESTIAL

   Deng Xiaoping morreu em fevereiro de 1997, aos 92 anos, mas a política reformista de liberação econômica foi mantida por seu sucessor Jiang Zemin e confirmada no 15° Congresso do Partido Comunista chinês, realizado em setembro de 1997. Nesse encontro, os líderes chineses decidiram abrir mão do monopólio estatal da propriedade dos meios de produção e anunciaram um vasto programa de privatizaçõles. O país tinha, então mais de 300 mil empresas estatais, quase todas deficitárias. Apesar do gigantismo do número, essas empresas geraram apenas 30% da riqueza industrial.
   Essa política flexível e liberalizante no âmbito da economia estimulou grupos de oposição a se mobilizar em defesa de reformas democráticas que levassem ao fim  do manopólio do poder pelo Partido Comunista. Porém, ao contrário do que ocorreu no Leste europeu, na China a liberalização econômica não foi acompanhada de medidas de liberalização política.
   Dessa forma, o governo chinês tem reprimido sistematicamente as manifestações de oposição. O momento mais dramático desse processo ocorreu em 1989, quando milhares de estudante ocuparam a praça da Paz Celestial, em Pequim, protestando contrra a corrupção no alto escalão do regime e pedido mais democracia. Em resposta, o Exército abriu fogo contra os manifestantes, assassinando em massa de 2 mil a 3 mil pessoas.

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