Todos os sistemas, sejam de preferência ou contenção devem ser afastados, estabelecendo-se o simples e óbvio sistema de liberdade natural.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
MOVIMENTO LUDITA
As ações de protesto contra as máquinas inventadas para economizar mão-de-obra já vinham acontecendo na Inglaterra há muito tempo. Mas foi em 1811 que expolodiu uma forma mais radical de protesto, o movimento ludita (nome de Ned Ludd, que teria sido um de seus líderes).
Os luditas invadiram as fábricas e destruíram a maquinaria, que não só tirava o trabalho dos artesãos como impunha aos operários condições desumanas de trabalho. os integrantes do movimento sofreram dura repressão e foram condenados à prisão, à deportação e até à forca. Alguns anos depois, os operários ingleses adotaram métodos mais eficazes de luta.
PROCESSOS IDÍLICOS
A descoberta de ouro e pratas na América, o extermínio, a escravização das populações indíginas, forçadas a trabalhar no interior das minas, o início da conquista e pilhagem das Índias Orientais e a transformação da África num campo de caçada lucrativa são os acontecimentos que marcam os albores da era da produção capitalista.
Esses processos idílicos são os fatores fundamentais da acumulação capitalista.
Esses processos idílicos são os fatores fundamentais da acumulação capitalista.
sábado, 24 de novembro de 2012
A GUERRA GUARANÍTICA
O território dos Sete Povos das Missões, destinado a Portugal pelo Tratado de Madri, era habitado poe índios guaranis aculturados sob a administração de jesuítas castelhanos. No termo do tratado todos eles deveriam abandonar a região e se tranferrir para o lado ocidental do rio Uruguai para que os portugueses pudessem tomar posse da terra.
A REFORMA POMBALINA
Com Pombal, iniciou-se uma fase re reformas educacionais. Os Jesuítas foram expulsos em 1759. Seus colégios foram fechados e os seminários que se encontravam sob sua influência entraram em crise. Com as reformas, o Estado assumiu diretamente a responsabilidade sobre a instrução escolar, cobrando um imposto, o "subsídio literário", e introduzindo as aulas régias.
O governo, além disso, movido por uma visão pragmática do conhecimento científico, tomou uma série de medidas culturais e educacionais a fim de dinamizar a produção de matérias-primas na colônia em benefício da metrópole, entre as quais o apoio à constituição de academias científicas e literárias, e a criação de instituições educacionais e aulas voltadas para estudos práticos científicos.
A EXPLORAÇÃO DOS DIAMANTES
Em 1729, ao ser notificado da existência de diamantes no Arraial do Tijuco, hoje Diamantina, em Minas Gerais, a Coroa declarou sua extração monopólio real e determinou, em 1734, a criação do Distrito Diamantino, cuja administração ficou a cargo da Intendência dos Diamantes.
Dez anos depois, a exploração das gemas passou a ser feita mediante contrato com particulares. O contratador pagava uma importância à Coroa e ficava com a exclusividade da extração. O mais conhecido dos contratadores foi o desembargador João fernandes de Oliveira, famoso por sua relação com a ex-escrava Chica da Silva.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
OS CAMPOS GERAIS
No decorrerr da primeira medade do século XVIII, foram deslocados para a Colônia do Sacramento, colonos de outras partes do Brasil e de Portugal. Ali, ele recebiam terras na expectativa de produzir trigo, mas essa lavroura não prosperou.
Os colonos voltaram-se então para a pecuária. É que havia na rigião, conhecida como campos gerais, rebanhos de gado vacum vivendo à solta. esse gado havia pertencido às missões jesuítas, destruídas pelos bandeirantes no século XVII. Domesticado pelos colonos recém-chegados, passou a ser a base de uma nova atividade econômica. Com o tempo, a criação de gado prosperou e começaram a surgir na região algumas povoações, como a do Rio Grande de São Pedro, fundada em 1737. Essas povoações dariam origem ao atual estado do Rio Grande do Sul, cuja principal atividade econômica seria por muito tempo a criação de gado.
COLÔNIA DO SACRAMENTO
De acordo com o Tratado de Tordesilhas, os territótios que hoje fazem parte do Uruguai e do estado do Rio Grande do Sul pertenciam à Espanha. Já no século XVI, entretanto, mapas lusitanos incluíam o rio da Prata no território pertencente a Portugal, sob o argumento de que o grande rio constituía a "fronteira natural" entre as colônias americanas das duas potências.
Esse argumento serviu de base à decisão de dom Pedro II de Portugal de determinar a fundação da Colônia do Sacramento, em 1680. Também foi esse argumento que os colonos luso-brasileiros procuraram legitimar seu avanço para o sul. Na realidade, o grande objetivo dos portugueses era controlar o rio da Prata, porta de entrada na parte sul do continente para as regiões produtoras de prata, metal explorado pelos espanhóis no interior da América.
O COMÉRCIO DE ESCRAVOS INDÍGINAS
A exploração da mão-de-obra indígina ampliou-se no século XVII, quando os holandeses, tendo ocupado o Nordeste brasileiro, passaram a dominar também as fontes de abastecimento de escravos na África. Com isso, as regiões da colônia portuguesa fora do domínio holandês - como a Bahia e o Rio de Janeiro - começaram a ter dificuldades para comprar escravos africanos. Os fanzendeiros e os donos de engenhos dessas regiões recorreram, então, aos índios fornecidos pelos paulistas. Nesssa época, a captura e venda dos nativos se transformou num lucrativo comércio realizado pelos bandeirantes, que num período de apenas 25 anos - de 1614 a 1639 -, chegaram a comercializar cerca de 300 mil indíginas.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
GUERRA DOS MASCATES - O CONFLITO
Em 1710, o rei de Portugal elevou o Recife à categoria de vila. Em novembro do mesmo ano, os olindenses invadiram a antiga freguesia, destruíram o pelourinho recém-construído e nomearam um novo governador. Lançaram, então, um manifesto no qual faziam uma série de exigências, como a anulação do ato, a não fixação de novos tributos e a extinção das dívidas dos senhores de engenho junto aos comerciantes.
Um dos líderes da revolta, Berbardo Vieira de Melo, chegou a sugerir que Pernambuco se separasse de Portugal e adotasse a república como regime de governo. A propostta era muito avançada para a época.
A reação dos mascates veio em junho de 1711. Seguiu-se um período de intensos combates, com vitórias de ambos os lados. As hostilidades só tiveram fim com a nomeação, pelo rei de Portugal, de um novo governador. Bernardo Vieira de Melo e outros líderes de Olinda foram presos e tiveram seus bens confiscados. Confirmado na condição de vila, o Recife acabaria conquistando a supremacia sobre sua irmã e rival.
A GUERRA DOS MASCATES - CAUSA
A causa imediata deste conflito, foi o descontetamento dos senhores de engenho residentes em Olinda com a elevação do Recife à condição de vila.
O Recife era freguesia (espécie de bairro) subordinada a Olinda. Desde a ocupação holandesa, conhecia rápido desenvolvimento, graças sobretudo ao movimento de seu porto. Em Olinda, principal vila da capitania pernambucana, residiam muitos senhores de engenho da região. No Recife, moravam os comerciantes, geralmente portugueses.
A relação entre comerciantes e senhores de negenho era conflituosa. Embora fossem ricos, os donos de engenho precisavam, com frequência, contrair empréstimos junto aos comerciantes do Recife, pois estes movimentavam grandes somas de dinheiro em suas atividades. Os donos de terras, em geral, consideravam-se nobres e desprezavam as pessoas que viviam do comércio. Por isso, apelidaram os recifenses de mascates.
LEI ESCOLAR DE MASSACHUSETTS
Em 1642, a colônia de Massachusetts promulgou a primeira lei que tratava de educação nas colônias norte-americanas, veja o trecho a seguir.
Tomando em consideração o grande desleixo de muitos pais e mestres no adestramento dos filhos no aprendizado e no trabalho, e outros instrumentos que podem ser proveitosos à comunidade, esta corte ordena e decreta que em cada cidade os homens designados para a administração ficarão daqui por diante encarregados de previnir esse mal, de modo que serão suficientemente punidos com multas pelo descumprimento deste decreto; e para este fim eles, ou a mioria deles, terão poder de pedir contas, periodicamente, a todos os pais e mestres, e a seus filhos, do seu ofício e da ocupação dos filhos, especialmente da sua capacidade de ler e compreender os princípios da religião e as leis capitais do país.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
CLICLO COMERCIAL NAS ANTILHAS
Em meados do século XVII, os holandeses introduziram a produção de açucar em ilhas de colonização francesa e inglesa na região das Antilhas. Essas ilhas, até então ocupadas por pequenos proprietários, logo se converteram à monocultura da cana, e o trabalho livre deu lugar à mão-de-obra escrava.
Extinta a economia de subsistência, a região passou a ser abastecida por gêneros alimentícios importados da Nova Inglaterra, que encontrou, desse modo, uma possibilidade de escoar seus excedentes.
Com o tempo, essa atividade deu origem a um intenso comércio entre a Nova Inglaterra, as Antilhas e a África. Da Nova Inglaterra, os comerciantes saíam com carregamentos de trigo, peixe seco, madeira e outros artigos para vender nas Antilhas. Na volta, além de açucar, transportavam melaço, utilizado como matéria-prima na produção de rum. A bebida, levada em barris para a Àfrica, era trocada por escravos que, por sua vez, seriam transportados para as Antilhas e vendidos aos senhores de enhenho.
OS QUAKERS E A PENSILVÂNIA
Por volta de 1652, surgiu na Inglaterra uma seita de tradição protestante denominada Sociedade dos Amigos. Fundada por Willian Fox, a seita opunha-se ao que chamava de excessos da igreja Anglicana, mas também rejeitava o calvinismo.
Seus adeptos eram ridicularizados com o nome de quakers, que significa "trêmulos". Fox e seus seguidores preconizavam o pacifismo, a pureza moral, a solidariedade e a vida simples e frugal. Perseguidos ferozmente por Carlos II na Inglaterra, os quakers emigraram em masssa para a América, onde fundaram, em 1681, sob a liderança de Willian Penn, a colônia da Pensilvânia.
O PACTO DO MAYFLOWER
Segundo a pensadora alemã Hannah Arendt, a diferença fundamental entre as colônias da América do Norte e todas as outras formas de colonização foi que apenas os emigrantes ingleses se empenharam, desde o início, no propósito de se congregar em "corpos políticos civis". esse propósito foi claramente definido no Pacto do Mayflower, em 1620, quando um grupo de puritanos ingleses fundou a colônia de Massachusetts.
O Pacto do Mayflower não foi o único acordo de autogoverno estabelecido pelos colonos norte-americanos. A ele se seguiram outros, como as Ordenações Fundamentais de Connectcut, instituídas na colônia de mesmo nome em 1639, e o acordo de Colonização de providence, em 1640. Neste último caso, o pacto não estendia a determinada colônia, restrindindo-se a um distrito, uma pequena cidade e seus arredores.
domingo, 11 de novembro de 2012
NAUSSAU ESTENDE O DOMÍNIO HOLANDÊS
Nassau conseguiu conquistar o Ceará e o Maranhão, estendendo o domínio holandês a metade das capitanias da colônia portuguesa. Em 1637, enviu à África uma expedição que ocupou o Castelo da Mina, importante entreposto português de escravos. Quatro anos depois, em 1641, outra expedição conquistaria Angola, passando a dominar o tráfico negreiro,principal fornecedor de mão-de-obra para a produção de açucar.
Apesar de todos os feitos de Nasssau, a WIC não concordava como sua política de conciliação entre holandeses e luso-brasileiros. Além disso, o conde opunha-se à pretensão da WIC de reduzir suas tropas de ocupação no nordeste da colônia. Essas divergências acabaram levando ao afastamento de Nassau, que voltou à Holanda em 1644.
NASSAU - RECIFE, A CIDADE MAURÍCEA
Concluída a ocupação da maior parte da região nordeste da colônia portuguesa em 1637, a WIC (Companhia das Índias Ocidentais) enviou para governá-la o conde Maurício de Nassau. Militar de carreira, de formação calvinista, Nassau trouxe para a região artistas como Frans Post e Albert Eckhout, e homens de ciência, como o médico e astrônomo Jorge Marcgrav, entre outros.
Urbanizou o Recife (chamada então de cidade maurícea) e providenciou a construção de pontes e de obras sanitárias. Dotou a cidade também de um jardim zoológico e de um observatório astrônomico. Enfim, transformou o antigo povoado em sede de seu governo. Apaziguou os ânimos dos senhores de engenho e praticou uma política de tolerência religiosa, permitindo a liberdade de culto a católicos e judeus. Por tudo isso, Nassau conquistou a simpatia da população e da elite de senhores de engenho, que voltaram a produzir açucar, agora para os holandeses.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
PALMARES - GANGA ZUMBA E ZUMBI
Enquanto existiu, e mesmo depois de sua distruição, Palmares foi um estímulo à luta dos escravos pela liberdade. Por isso, as autoridades da colônia lançaram contra ele diversas expedições militares. Em 1678, diante do insucesso das investidas, o governo de Pernambuco chegou a negociar uma trégua com o rei Ganga Zumba, principal líder dos quilombolas.
Insastifeitos com o acordo, muitos negros se seblevaram, eliminando Ganga Zumba e colocando no poder seu sobrinho, um jovem líder guerrrilheiro chamado Zumbi. Com a mudança, reacenderam-se as hotilidades entre Palmares e as autoridades portuguesas. Em 1692, forças comandadas pelo bandeirantes paulista Domingos Jorge Velho lançaram-se contra o quilombo. Após muita reistência, Palmares doi destruído e seu líder, Zumbi, morreu em 20 de novembro de 1695.
QUILOMBO DOS PALMARES
O mais famoso e duradouro quilombo do período colonial foi o de Palmares, localizado na serrra da Barriga, no sul da capitania de Pernambuco.
Admite-se que os primeiros fugitivos a se fixar ali tenham chegado por volta de 1605. Aos poucos, o número de quilombolas foi crescendo, principalmente durante as invasões holandesas a Pernambuco (1630-1654). Calcula-se que, por volta de 1670, os diversos aldeamento que formavam Palmares abrigavam aproxmadamente 20 mil pessoas, o que fazia desse quilombo um dos maiores núcleos de povoamento da colônia.
ESCRAVO E STATUS SOCIAL
O referencial da sociedade açucareira era o negro, era ele a moeda para a obtenção de terras e poder. O número de escravo definia o status de um branco. Sem escravos, um que fosse, nenhum colono poderia ser considerado realmente um homem livre. E mesmo as famílias mais pobres tinham seu escravo, que muitas vezes ganhava o sustento de todos.
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