sábado, 28 de julho de 2012

A GUERRA DO IRAQUE

   Terminado o conflito no Afeganistão, Bush passou a hostilizar o governo do ditador iraquiano Saddan Hussein. Assim como o Taleban no Afeganistão entre 1979 e 1988, Saddan também havia recebido ajuda militar norte-americana na guerra contra o Irã (1980-1988). Em 2002, entretanto, as relações entre EUA e o Iraque haviam mudado radicalmente. Agora, Bush acusava Saddan de prestar ajuda a terroristas muçulmanos e de fabricar armas de distruição em massa em solo iraquiano.
   As acusações nunca foram provadas, mas Bush as utilizou amplamente para convencer a opinião pública norte-americana de que Saddan representava um perigo para o mundo. Seus argumentos, contudo, não foram sificientes para persuadir o Conselho de Segurança da ONU, que não aprovou o lançamento de uma ofensiva militar contra o iraque. Apenas a Grã-Brentanha apoiou a proposta norte-americana.
   Inconformado com a posição do Conselho de Segurança, Bush e Tony Blair (primeiro-ministro britânico) optaram pela guerra imediata e passaram a bombardear o Iraque com mísseis e aviões a partir da noite de 19 de março de 2003.
   O desequilíbrio entre as forças em confronto era gritante. De um lado, cerca de 300 mil soldados anglo-americanos, equipados com os armamentos mais sofisticados e destrutívos do mundo. Do outro, as tropas iraquianas, mal equipadas e incapazes de deter o avanço inimigo. Assim, no dia 12 de abril de 2003, as forças anglo-americanas entravam em Bagdá e derrubava o ditador. Saddan, entretanto, não foi encontado.

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