sexta-feira, 4 de outubro de 2013

SOCIEDADE DE AGRÍCOLA E PECUÁRIA DOS PLANTADORES DE PERNAMBUCO

  Na década de 1950, um grupo de camponeses que vivia no Engenho Galileia, localizado em Vitória de Santo Antão  na Zona da Mata de Pernambuco, tinha dificuldade para pagar o foro, um espécie de aluguel cobrado mensalmente pelo uso da terra. A pobreza era tanta que, na hora de transportar seus mortos até a sepultura, era preciso pegar caixão emprestado com a prefeitura, e a devolução tinha que ser feita após o sepultamento. Eles criaram, então, uma associação de ajuda mútua a ( SAPPP ).
   O dono do Engenho Galileia, Oscar Beltrão, foi convidado para ser o presidente de honra da Sociedade, mas retirou o apoio após ser alertado por outros donos de engenho sobre uma possível motivação comunista naquela organização. Ele acabou ordenando que o movimento fosse encerrado. Os camponeses não obedeceram e buscaram o apoio de políticos de entidades públicas no Recife.
   A comissão procurou o deputado Francisco Julião, que aceitou defender os interesses dos foreiros.

Um comentário:

  1. Sou pecuarista no Recife e só vejo sacanagem. http://www.gadoforte.com.br

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