Na década de 1950, um grupo de camponeses que vivia no Engenho Galileia, localizado em Vitória de Santo Antão na Zona da Mata de Pernambuco, tinha dificuldade para pagar o foro, um espécie de aluguel cobrado mensalmente pelo uso da terra. A pobreza era tanta que, na hora de transportar seus mortos até a sepultura, era preciso pegar caixão emprestado com a prefeitura, e a devolução tinha que ser feita após o sepultamento. Eles criaram, então, uma associação de ajuda mútua a ( SAPPP ).
O dono do Engenho Galileia, Oscar Beltrão, foi convidado para ser o presidente de honra da Sociedade, mas retirou o apoio após ser alertado por outros donos de engenho sobre uma possível motivação comunista naquela organização. Ele acabou ordenando que o movimento fosse encerrado. Os camponeses não obedeceram e buscaram o apoio de políticos de entidades públicas no Recife.
A comissão procurou o deputado Francisco Julião, que aceitou defender os interesses dos foreiros.
Sou pecuarista no Recife e só vejo sacanagem. http://www.gadoforte.com.br
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